No oeste do continente, há ocorrência de dobramentos modernos. Essas áreas são caracterizadas por intensa atividade sísmica e vulcânica, decorrente do encontro de placas tectônicas, como a Sul-Americana, a de Nazca, a do Caribe e a de Cocos. Desse encontro de placas, formaram-se dobramentos, como a Cordilheira dos Andes, na América do Sul, e Sierra Madre Ocidental, no México.
Nas áreas de encontro de placas tectônicas, é comum a ocorrência de atividades sísmicas, que provocam terremotos, erupções vulcânicas e até tsunamis na superfície. Terremotos são tremores de terra que ocorrem pelo atrito entre placas tectônicas. Essa movimentação, quando ocorre no assoalho oceânico, pode deslocar um grande volume de água, formando uma onda gigante – o tsunami.
Na porção leste da América Latina, há escudos cristalinos, caracterizados por formações geológicas mais antigas, que sofreram acentuado processo erosivo. Planaltos e montanhas antigas, bastante desgastadas e com altitudes inferiores às encontradas no oeste, são formas típicas dessa porção do continente. Na América do Sul, destacam-se o Planalto das Guianas e o Planalto Brasileiro. No México e na América Central ístmica, também há planaltos elevados.
Na porção central, as bacias sedimentares são predominantes. As planícies e as depressões caracterizam essas estruturas, nas quais os rios atuam como importantes agentes de transporte e deposição de sedimentos ricos em matéria orgânica. Na América do Sul, destacam-se as planícies e depressões da Amazônia e as planícies do Pantanal e da Platina.
