Baixe o app do Guru IA

Android e iOS

Foto de perfil

luiz

Estudos Gerais07/04/2025

Genética da lactase persistente e lactase não persistente ...

Genética da lactase persistente e lactase não persistente

A intolerância à lactose pode ser classificada em duas formas principais, a primária e a congênita, que possuem bases genéticas distintas e diferentes padrões de herança. A intolerância à lactose primária é a forma mais comum e resulta da redução progressiva da produção da enzima lactase ao longo da vida, particularmente após o desmame. Essa condição é amplamente determinada por variações no gene LCT, que codifica a lactase. A forma primária geralmente segue um padrão de herança autossômica recessiva (aa), em que indivíduos com uma cópia do alelo persistente da lactase e uma cópia do alelo não persistente podem continuar produzindo lactase suficiente para digerir a lactose, enquanto aqueles com duas cópias do alelo não persistente experimentam sintomas de intolerância a partir da infância ou adolescência. Em contraste, a intolerância congênita à lactose, uma forma rara, ocorre devido a mutações no gene LCT resultantes da ausência completa da lactase desde o nascimento. Essa condição é herdada de maneira autossômica recessiva, ou seja, é uma herança autossômica recessiva (aa), o que significa que a criança precisa herdar uma cópia da mutação de cada um dos pais para desenvolver a condição. Indivíduos afetados pela intolerância congênita à lactose não possuem capacidade de digerir a lactose desde os primeiros meses de vida, apresentando sintomas gastrointestinais graves quando expostos ao leite ou derivados. Assim, enquanto a intolerância primária envolve uma redução progressiva na produção de lactase, a congênita é causada por uma mutação genética grave que impede a produção da enzima desde o nascimento (Troelsen; Rasmussen, 2005).

Fonte: TROELSEN, J. T.; RASMUSSEN, S. K. Genetics of lactase persistence and lactase non-persistence. European Journal of Clinical Nutrition, v, 59, n. 12, p. 1446-1453, 2005. Disponível em: https://doi.org/10.1038/sj.ejcn.1602217. Acesso em: 14 jan. 2024.

ESTUDO DE CASO – PARTE 1

  1. Considerando o tipo de herança genética apresentada para ambas as intolerâncias à lactose, analise e resolva o caso a seguir.

CASO Um casal que pretendem ter filhos, e ambos apresentam a intolerância à lactose congênita na família, e querem saber as probabilidades de terem filhos com essa condição. Assim, para facilitar os estudos, foram traçados os heredogramas da família de cada um dos indivíduos do casal (II-2 e II-3), como apresentado abaixo.

Sabendo que os afetados (apresentam intolerância) estão pintados no heredograma, responda às questões a seguir.

a) Qual o genótipo do casal que pretende ter filhos? Os indivíduos do casal são o II-2 e II-3.

b) Qual a probabilidade do casal (II-2 e II-3) ter uma criança com intolerância à lactose congênita? Para resolver essa questão, utilize e apresente o quadro de Punnet assim como uma resposta discursiva do resultado.

ESTUDO DE CASO - PARTE 2

Suponha que a enzima lactase normal (NÃO mutante) apresente a seguinte sequência de aminoácidos:

Metionina – Arginina – Leucina – Valina – Isoleucina – Prolina – Asparagina

Observação: a sequência de aminoácidos apresentada não corresponde à real, a sequência apresentada é apenas uma simulação para fins didáticos.

Sabendo da sequência da lactase normal, continue resolvendo o caso do casal, apresentado anteriormente.

Mesmo conhecendo as chances de terem filhos com intolerância à lactose (causada por mutação genética), o casal engravidou e decidiu realizar um teste de sequenciamento de DNA para saber se o feto possui intolerância à lactose congênita. A seguir, veja a sequência do gene (presente no DNA molde) da enzima lactase.

TAC TCC CAT CAC TAG GGG TTG

Agora, responda:

a) Qual será a sequência de aminoácidos apresentado pelo bebê? Para isso realize a transcrição e tradução do DNA do feto e apresente a sequência de aminoácidos encontrado.

b) Comparando a sequência de aminoácidos encontrada no bebê e a sequência normal para a enzima lactase, pode-se considerar que o bebê apresenta ou não apresenta intolerância à lactose, causada por uma mutação genética? Justifique sua resposta.

Genética da lactase persistente e lactase não persistente

A intolerância à lactose pode ser classificada em duas formas principais, a primária e a congênita, que possuem bases genéticas distintas e diferentes padrões de herança.
A intolerância à lactose primária é a forma mais comum e resulta da redução progressiva da produção da enzima lactase ao longo da vida, particularmente após o desmame. Essa condição é amplamente determinada por variações no gene LCT, que codifica a lactase. A forma primária geralmente segue um padrão de herança autossômica recessiva (aa), em que indivíduos com uma cópia do alelo persistente da lactase e uma cópia do alelo não persistente podem continuar produzindo lactase suficiente para digerir a lactose, enquanto aqueles com duas cópias do alelo não persistente experimentam sintomas de intolerância a partir da infância ou adolescência.
Em contraste, a intolerância congênita à lactose, uma forma rara, ocorre devido a mutações no gene LCT resultantes da ausência completa da lactase desde o nascimento. Essa condição é herdada de maneira autossômica recessiva, ou seja, é uma herança autossômica recessiva (aa), o que significa que a criança precisa herdar uma cópia da mutação de cada um dos pais para desenvolver a condição. Indivíduos afetados pela intolerância congênita à lactose não possuem capacidade de digerir a lactose desde os primeiros meses de vida, apresentando sintomas gastrointestinais graves quando expostos ao leite ou derivados. Assim, enquanto a intolerância primária envolve uma redução progressiva na produção de lactase, a congênita é causada por uma mutação genética grave que impede a produção da enzima desde o nascimento (Troelsen; Rasmussen, 2005).
 
Fonte: TROELSEN, J. T.; RASMUSSEN, S. K. Genetics of lactase persistence and lactase non-persistence. European Journal of Clinical Nutrition, v, 59, n. 12, p. 1446-1453, 2005. Disponível em: https://doi.org/10.1038/sj.ejcn.1602217. Acesso em: 14 jan. 2024.
 
ESTUDO DE CASO – PARTE 1

1) Considerando o tipo de herança genética apresentada para ambas as intolerâncias à lactose, analise e resolva o caso a seguir.

CASO
Um casal que pretendem ter filhos, e ambos apresentam a intolerância à lactose congênita na família, e querem saber as probabilidades de terem filhos com essa condição. Assim, para facilitar os estudos, foram traçados os heredogramas da família de cada um dos indivíduos do casal (II-2 e II-3), como apresentado abaixo.

Sabendo que os afetados (apresentam intolerância) estão pintados no heredograma, responda às questões a seguir.
 
a) Qual o genótipo do casal que pretende ter filhos? Os indivíduos do casal são o II-2 e II-3.
 
b) Qual a probabilidade do casal (II-2 e II-3) ter uma criança com intolerância à lactose congênita? Para resolver essa questão, utilize e apresente o quadro de Punnet assim como uma resposta discursiva do resultado.


ESTUDO DE CASO - PARTE 2

Suponha que a enzima lactase normal (NÃO mutante) apresente a seguinte sequência de aminoácidos:
 
Metionina – Arginina – Leucina – Valina – Isoleucina – Prolina – Asparagina
 
Observação: a sequência de aminoácidos apresentada não corresponde à real, a sequência apresentada é apenas uma simulação para fins didáticos.
 
Sabendo da sequência da lactase normal, continue resolvendo o caso do casal, apresentado anteriormente.

Mesmo conhecendo as chances de terem filhos com intolerância à lactose (causada por mutação genética), o casal engravidou e decidiu realizar um teste de sequenciamento de DNA para saber se o feto possui intolerância à lactose congênita. A seguir, veja a sequência do gene (presente no DNA molde) da enzima lactase.
 
TAC TCC CAT CAC TAG GGG TTG
 
Agora, responda:

a) Qual será a sequência de aminoácidos apresentado pelo bebê? Para isso realize a transcrição e tradução do DNA do feto e apresente a sequência de aminoácidos encontrado.
 
b) Comparando a sequência de aminoácidos encontrada no bebê e a sequência normal para a enzima lactase, pode-se considerar que o bebê apresenta ou não apresenta intolerância à lactose, causada por uma mutação genética? Justifique sua resposta.
Envie suas perguntas pelo App
Google Play
App Store
Equipe Meu Guru

Prefere sua atividade resolvida por um tutor especialista?

  • Receba resolvida até o seu prazo
  • Converse com o tutor pelo chat
  • Garantia de 7 dias contra erros