O ASSASSINO ERA O ESCRIBA
Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida, regular como um paradigma da 1ª conjugação.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial, ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência. Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome. E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA. Não deu.
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas, conectivos e agentes da passiva, o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.
18- Com base no texto acima responda.
LEMINSKI, Paulo. O Assassino era o Escriba. Disponível em: https://jornalggn.com.br/literatura/leminski-o-assassino-era-o-escriba/
a) Alguns termos que aparecem no texto não são mais utilizados (por exemplo: "sujeito inexistente"). Explique o porquê.
b) Como se classifica o sujeito?
c) como se classifica o predicado?
d) compare os elementos do período simples com o elemento do período composto?
e) qual a intenção do eu lírico de manter o professor de analise sintática ( ou melhor, os professores de língua portuguesa)
19- apresente qual a ironia do texto ao ultilizar nomenclatura gramátical?
Resposta pequena por favor