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Victor
O diagnóstico da cinomose pode ser feito primeiramente obser...
O diagnóstico da cinomose pode ser feito primeiramente observando-se o histórico do animal. A doença surge com maior frequência em animais em seus primeiros anos de vida, mas, como dito anteriormente, existem casos de infecção em animais adultos. Os sintomas neurológicos são diversos, dependendo da localização das lesões, podendo apresentar inclinação da cabeça, nistagmo, paralisia parcial ou total, caminhar compulsivo, entre outros. Contrações musculares involuntárias e movimentos mastigatórios são comuns em animais acometidos pela cinomose. Os déficits são assimétricos, sugestivos de afecção di-fusa, constituem uma informação importante para o clínico. Além da observação da sintomatologia neurológica, um simples leucograma pode dar informações valiosas caso haja leucopenia, uma das características da cinomose. Raramente são observadas convulsões. Perda de apetite, depressão, corrimentos ocular e nasal e tonsilite também podem ser observados. Um pico febril se instala cerca de 3 a 6 dias após a infecção, causado pela disseminação do vírus pelo corpo. Entre o 6o e o 90 dia, o animal alcança o estado de viremia associado às células epiteliais da maioria dos órgãos.
Jericó, Márcia, M. et al. Tratado de Medicina Interna de Cães e Gatos. Disponível em: Minha Biblioteca, (2nd edição). Grupo GEN, 2023.
De acordo com a referência assinale a alternativa correta manifestação clinicopatológica da cinomose na fase nervosa as sintomatologias correlacionadas:
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Polioencefalite com corpúsculos de inclusão da cinomose:
Alteração que se dá em animais que foram vacinados e, logo após, apresentaram encefalite difusa, que pode ser causada pela cepa vacinal não devidamente atenuada, ou por suscetibilidade individual. As lesões são difusas e predominam na substância cinzenta do córtex cerebral. À histopatologia, detecta-se polioencefalite, com manguitos perivasculares, neuronofagia e inclusões intranucleares em neurônios. Pode ocorrer malacia do tegumento.
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Encefalopatia de cães adultos:
Quadro observado em animais com mais de 6 anos de vida. A principal alteração consiste em panencefalite subaguda, com perda seletiva do estado mental. O animal apresenta depressão com episódios de agressividade, mesmo contra o proprietário. Ataque a objetos animados e inanimados, latidos intermitentes e agressividade muitas vezes fazem suspeitar de raiva. O predomínio das lesões é na substância cinzenta dos hemisférios cerebrais, gânglios basais, tálamo, mesencéfalo e hipocampo, sendo que nesse último elas provavelmente estão relacionadas com o desenvolvimento de sintomas clínicos semelhantes aos que se encontram em animais com raiva. À histopatologia, são detectados manguitos perivasculares na região cortical, neuronofagia e gliose focal, enquanto a desmielinização apresenta menor gravidade. A persistência em astrócitos relatada pela infecção por algumas cepas virais tem sido avaliada como um possível mecanismo para essa manifestação crônica da infecção.
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Polioencefalite com corpúsculos de inclusão da cinomose:
Alteração que se dá em animais que foram vacinados e, logo após, apresentaram encefalite difusa, que pode ser causada pela cepa vacinal não devidamente atenuada, ou por suscetibilidade individual. As lesões são difusas e predominam na substância cinzenta do córtex cerebral. À histopatologia, detecta-se polioencefalite, com manguitos perivasculares, neuronofagia e inclusões intranucleares em neurônios. Pode ocorrer malacia do tegumento.
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Encefalopatia de cães velhos:
Quadro encontrado em animais com mais de 4 anos de vida. Eles se apresentam com ou sem desenvolvimento de doença sistêmica, em geral com curso crônico da sintomatologia. A principal alteração é uma desmielinização primária, com lesões predominantemente na substância branca, na porção caudal do cérebro, no ângulo cerebelopontino, ao redor do quarto ventrículo, nos pedúnculos cerebrais e cerebelares e na medula espinal. À histopatologia, observa-se o surgimento de gliose, com astrócitos gemistocíticos e formação de placas escleróticas.
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Encefalopatia de cães jovens:
Quadro observado em animais entre 0 e 2 anos de vida, os quais geralmente apresentam doença sistêmica determinada por infecções secundárias. No SNC se instala encefalopatia multifocal, com áreas de malacia e hemorragia. As lesões podem ser encontradas na substância cinzenta e na branca, com predomínio na última. Podem ser difusas, mas são principalmente encontradas no cerebelo, ao redor do quarto ventrículo, nos pedúnculos cerebrais e cerebelares e na medula espinal. À histopatologia, pode haver inicialmente desmielinização sem inflamação, seguida de formação de manguitos perivasculares, gliose, neuronofagia, inclusões virais (inclusões de Lenz) em células gliais. As áreas de desmielinização podem ser extensas.
O diagnóstico da cinomose pode ser feito primeiramente observando-se o histórico do animal. A doença surge com maior frequência em animais em seus primeiros anos de vida, mas, como dito anteriormente, existem casos de infecção em animais adultos. Os sintomas neurológicos são diversos, dependendo da localização das lesões, podendo apresentar inclinação da cabeça, nistagmo, paralisia parcial ou total, caminhar compulsivo, entre outros. Contrações musculares involuntárias e movimentos mastigatórios são comuns em animais acometidos pela cinomose. Os déficits são assimétricos, sugestivos de afecção di-fusa, constituem uma informação importante para o clínico. Além da observação da sintomatologia neurológica, um simples leucograma pode dar informações valiosas caso haja leucopenia, uma das características da cinomose. Raramente são observadas convulsões. Perda de apetite, depressão, corrimentos ocular e nasal e tonsilite também podem ser observados. Um pico febril se instala cerca de 3 a 6 dias após a infecção, causado pela disseminação do vírus pelo corpo. Entre o 6o e o 90 dia, o animal alcança o estado de viremia associado às células epiteliais da maioria dos órgãos.
Jericó, Márcia, M. et al. Tratado de Medicina Interna de Cães e Gatos. Disponível em: Minha Biblioteca, (2nd edição). Grupo GEN, 2023.
De acordo com a referência assinale a alternativa correta manifestação clinicopatológica da cinomose na fase nervosa as sintomatologias correlacionadas: ( ) Polioencefalite com corpúsculos de inclusão da cinomose: Alteração que se dá em animais que foram vacinados e, logo após, apresentaram encefalite difusa, que pode ser causada pela cepa vacinal não devidamente atenuada, ou por suscetibilidade individual. As lesões são difusas e predominam na substância cinzenta do córtex cerebral. À histopatologia, detecta-se polioencefalite, com manguitos perivasculares, neuronofagia e inclusões intranucleares em neurônios. Pode ocorrer malacia do tegumento. ( ) Encefalopatia de cães adultos: Quadro observado em animais com mais de 6 anos de vida. A principal alteração consiste em panencefalite subaguda, com perda seletiva do estado mental. O animal apresenta depressão com episódios de agressividade, mesmo contra o proprietário. Ataque a objetos animados e inanimados, latidos intermitentes e agressividade muitas vezes fazem suspeitar de raiva. O predomínio das lesões é na substância cinzenta dos hemisférios cerebrais, gânglios basais, tálamo, mesencéfalo e hipocampo, sendo que nesse último elas provavelmente estão relacionadas com o desenvolvimento de sintomas clínicos semelhantes aos que se encontram em animais com raiva. À histopatologia, são detectados manguitos perivasculares na região cortical, neuronofagia e gliose focal, enquanto a desmielinização apresenta menor gravidade. A persistência em astrócitos relatada pela infecção por algumas cepas virais tem sido avaliada como um possível mecanismo para essa manifestação crônica da infecção. ( ) Polioencefalite com corpúsculos de inclusão da cinomose: Alteração que se dá em animais que foram vacinados e, logo após, apresentaram encefalite difusa, que pode ser causada pela cepa vacinal não devidamente atenuada, ou por suscetibilidade individual. As lesões são difusas e predominam na substância cinzenta do córtex cerebral. À histopatologia, detecta-se polioencefalite, com manguitos perivasculares, neuronofagia e inclusões intranucleares em neurônios. Pode ocorrer malacia do tegumento. ( ) Encefalopatia de cães velhos: Quadro encontrado em animais com mais de 4 anos de vida. Eles se apresentam com ou sem desenvolvimento de doença sistêmica, em geral com curso crônico da sintomatologia. A principal alteração é uma desmielinização primária, com lesões predominantemente na substância branca, na porção caudal do cérebro, no ângulo cerebelopontino, ao redor do quarto ventrículo, nos pedúnculos cerebrais e cerebelares e na medula espinal. À histopatologia, observa-se o surgimento de gliose, com astrócitos gemistocíticos e formação de placas escleróticas. ( ) Encefalopatia de cães jovens: Quadro observado em animais entre 0 e 2 anos de vida, os quais geralmente apresentam doença sistêmica determinada por infecções secundárias. No SNC se instala encefalopatia multifocal, com áreas de malacia e hemorragia. As lesões podem ser encontradas na substância cinzenta e na branca, com predomínio na última. Podem ser difusas, mas são principalmente encontradas no cerebelo, ao redor do quarto ventrículo, nos pedúnculos cerebrais e cerebelares e na medula espinal. À histopatologia, pode haver inicialmente desmielinização sem inflamação, seguida de formação de manguitos perivasculares, gliose, neuronofagia, inclusões virais (inclusões de Lenz) em células gliais. As áreas de desmielinização podem ser extensas.