O menino queria saber: por onde andaria a outra perna do saci-pererê? Também queria saber outras coisas: o que será que come a serpente boitatá para soltar tanto fogo pelas ventas? E em que lugar foi parar a cabeça da mula sem cabeça? Curioso, tinha lá outras perguntas: se o caipora tem os pés ao contrário, será que para ir adiante ele engata marcha a ré? E para onde vai o homem quando o lobo vem e ele vira lobisomem? E o lobo, onde ele fica quando o homem que ele era deixa de ser a bestafera? Pois é: o menino não parava de pensar e se questionar. E, assim, descobriu que perguntar é um jeito de ver as coisas – e de botar essa gente esquisita para correr..” [...]
O uso recorrente do ponto de interrogação ao longo do texto tem o propósito de expressar