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Jessica
O QUE É A VERDADE? Segundo relata a filósofa Marilena Chauí...
O QUE É A VERDADE?
Segundo relata a filósofa Marilena Chauí, o desejo da verdade aparece muito cedo nos seres humanos e se manifesta como desejo de confiar (acreditar) nas coisas e nas pessoas.
Quando uma criança ouve uma história, vê uma novela, um filme, está sempre atenta para distinguir entre brincar, jogar, fingir, está criando um outro mundo, mas não é mais real, não é verdadeiro.
Quando imaginamos algo, fingimos, estamos em um outro domínio, uma outra imaginação e experimentando as possibilidades do mundo, mas não estamos no mundo real. A criança começa a distinguir o que é real e o que não é.
Por isso mesmo, a criança é mestre da imaginação. É da criança que surge a imaginação, porque ela sabe que o jogo é uma forma de simulação. A criança é capaz de imaginar e entender quando é infantil ou adulto. Toda forma de conhecimento é uma tentativa de realidade.
De acordo com o filósofo brasileiro Mario Ferreira dos Santos, o falso ou verdadeiro não se encontra nas coisas, mas depende de como a coisa aparece para o sujeito ou para o cada povo. A verdade buscada pela filosofia deveria ser algo que não dependesse de um ponto de vista ou de cada indivíduo, mas fosse uma verdade universal. A filosofia, naquele momento, desejava uma verdade válida para todos, em todos os lugares, e, com isso, daria aos homens um meio seguro de navegação, pois ao conhecer a "verdade" ele deixaria de errar, e não seria capaz de anter (prever) as coisas.
Mas será que existe essa verdade absoluta? Se considerar ser humano conhecer algo sem depender, por tanto, de um ponto de vista particular, é impossível. Conhecemos o mundo a partir do que vemos, sentimos, agimos, julgamos, por isso, nunca podemos ter certeza de que aquilo que conhecemos é a "verdade" ou apenas ilusão de nós próprios.
Para os primeiros filósofos gregos da antiguidade, algo seria verdadeiro se correspondesse ao que de fato existisse. Ou melhor, o verdadeiro deve ser tal qual nos é apresentado na realidade; o visto deve ser igual ao real.
Os filósofos escolásticos da Idade Média reafirmam a teoria aristotélica de que o real deve ser igual ao pensado. Melhor dizendo, que as coisas do mundo devem ser iguais àquilo que se pensa delas.
Na idade Moderna passa-se a questionar essa definição de verdade: como saber se a definição de verdade é verdadeira? Além disso, os filósofos começam questionar a possibilidade de se alcançar uma verdade universal.
No século XIX, os críticos de arte questionaram a verdade e contribuíram para criticá-los. Em especial por Nietzsche, para quem a verdade não é crítica.
No século XX, os críticos de arte questionaram a verdade e contribuíram para criticá-los. Em especial por Nietzsche, para quem a verdade não é crítica.
Já o Pragmatismo norte-americano acredita que a prática é o critério de verdade.
O Pragmatismo norte-americano acredita que a prática é o critério de verdade.
ATIVIDADE 3
Observe as imagens abaixo e diga o que você consegue ver. Agora faça um paralelo entre o que é real e o que é ilusório.
O QUE É A VERDADE?
Segundo relata a filósofa Marilena Chauí, o desejo da verdade aparece muito cedo nos seres humanos e se manifesta como desejo de confiar (acreditar) nas coisas e nas pessoas. Quando uma criança ouve uma história, vê uma novela, um filme, está sempre atenta para distinguir entre brincar, jogar, fingir, está criando um outro mundo, mas não é mais real, não é verdadeiro. Quando imaginamos algo, fingimos, estamos em um outro domínio, uma outra imaginação e experimentando as possibilidades do mundo, mas não estamos no mundo real. A criança começa a distinguir o que é real e o que não é. Por isso mesmo, a criança é mestre da imaginação. É da criança que surge a imaginação, porque ela sabe que o jogo é uma forma de simulação. A criança é capaz de imaginar e entender quando é infantil ou adulto. Toda forma de conhecimento é uma tentativa de realidade.
De acordo com o filósofo brasileiro Mario Ferreira dos Santos, o falso ou verdadeiro não se encontra nas coisas, mas depende de como a coisa aparece para o sujeito ou para o cada povo. A verdade buscada pela filosofia deveria ser algo que não dependesse de um ponto de vista ou de cada indivíduo, mas fosse uma verdade universal. A filosofia, naquele momento, desejava uma verdade válida para todos, em todos os lugares, e, com isso, daria aos homens um meio seguro de navegação, pois ao conhecer a "verdade" ele deixaria de errar, e não seria capaz de anter (prever) as coisas.
Mas será que existe essa verdade absoluta? Se considerar ser humano conhecer algo sem depender, por tanto, de um ponto de vista particular, é impossível. Conhecemos o mundo a partir do que vemos, sentimos, agimos, julgamos, por isso, nunca podemos ter certeza de que aquilo que conhecemos é a "verdade" ou apenas ilusão de nós próprios.
Para os primeiros filósofos gregos da antiguidade, algo seria verdadeiro se correspondesse ao que de fato existisse. Ou melhor, o verdadeiro deve ser tal qual nos é apresentado na realidade; o visto deve ser igual ao real. Os filósofos escolásticos da Idade Média reafirmam a teoria aristotélica de que o real deve ser igual ao pensado. Melhor dizendo, que as coisas do mundo devem ser iguais àquilo que se pensa delas.
Na idade Moderna passa-se a questionar essa definição de verdade: como saber se a definição de verdade é verdadeira? Além disso, os filósofos começam questionar a possibilidade de se alcançar uma verdade universal. No século XIX, os críticos de arte questionaram a verdade e contribuíram para criticá-los. Em especial por Nietzsche, para quem a verdade não é crítica. No século XX, os críticos de arte questionaram a verdade e contribuíram para criticá-los. Em especial por Nietzsche, para quem a verdade não é crítica. Já o Pragmatismo norte-americano acredita que a prática é o critério de verdade. O Pragmatismo norte-americano acredita que a prática é o critério de verdade.
ATIVIDADE 3
Observe as imagens abaixo e diga o que você consegue ver. Agora faça um paralelo entre o que é real e o que é ilusório.