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Jessica
O QUE É A VERDADE? Segundo relata a filósofa Marilena Chaui...
O QUE É A VERDADE?
Segundo relata a filósofa Marilena Chaui, o desejo da verdade aparece muito cedo nos seres humanos manifestando como desejo de confiar (acreditar) nas coisas e nas pessoas.
Quando uma criança ouve uma história, inventa uma brincadeira, vê um filme, está sempre atenta para a diferença entre brincar, jogar, fingir, fazer de conta e criar um outro mundo, mais rico e mais belo, mais cheio de possibilidades do que o mundo real. Mas, também está atenta para a diferença entre imaginação e criação, diferença entre possibilidades e limites, entre o possível e o impossível.
Por isso mesmo, a criança é muito sensível a mentira dos adultos, que se sentem angustiadas quando a criança desconfia deles. A criança sabe que a diferença entre verdadeiro e falso é fundamental para o conhecimento, para a confiança e para a segurança diante do mundo.
Toda forma de conhecimento se coloca diante do problema da verdade, quando se pergunta se aquilo que conhecemos é verdade ou não, se corresponde ou não à realidade. Para Marilena Martins, dois conceitos de verdade são encontrados na filosofia: o conceito de verdade como adequação e o conceito de verdade como revelação.
De acordo com Maria Lúcia de A. Aranha e Maria Helena Pires, o verdadeiro não se encontra nas coisas, mas depende de como a coisa aparece para o sujeito que conhece.
O conceito de verdade varia de acordo com o tempo, o lugar e a cultura de cada povo. A verdade buscada pela filosofia deveria ser algo válido para todos sem distinção, assim como das particularidades, valendo para todos em qualquer lugar, época e situação. A filosofia, na prática, busca uma verdade válida para todos em qualquer lugar, época e situação. Assim, podemos dizer que a filosofia é uma busca pela verdade, ou seja, pela capacidade de entender (prever) as coisas.
Nasce, assim, no meio das dúvidas e incertezas, o ser humano conhecer algo sem depender, para tanto, dos meios e das interpretações religiosas. Conhecendo a verdade o homem seria livre para pensar por si próprio.
Os primeiros filósofos gregos da antiguidade, algo seria verdadeiro se correspondesse ao que de fato existisse. Ou melhor, o verdadeiro era tal qual nos o percebemos na realidade; o visto dever ser igual ao que existe.
Os filósofos escolásticos da Idade Média tentam definir teorias aristotélicas de verdade:
- O filósofo escolástico pensa. Melhor dizendo, que as coisas do mundo devem ser entendidas apenas pelo pensamento humano.
Na Idade Moderna passa-se a questionar a própria definição de verdade:
- O que seria a definição de verdade? Além disso, os filósofos modernos questionaram se o que percebemos é verdadeiro.
No século XIX, os critérios de verdade puramente intelectuais e teóricos são substituídos por Nietzsche, que aborda uma nova forma de pensar a verdade: o pragmatismo. O critério de verdade passa a ser o critério de verdade funcional, ou seja, o critério é falso tudo o que é duvidoso e o critério de verdade é o que é funcional.
No pensamento contemporâneo, a verdade é vista de duas formas:
- A verdade como interno de argumento. Será verdadeiro; 1) o argumento deve estar formalmente correto; 2) como resultado do consenso, isto é, resultado de um conjunto de crenças aceitas pelos indivíduos em determinado tempo e lugar e que os ajuda a compreender a realidade e agir sobre ela.
ATIVIDADE 3
Observe as imagens abaixo e diga o que você consegue ver. Agora faça um paralelo entre o que é real e o que é ilusório.
O QUE É A VERDADE?
Segundo relata a filósofa Marilena Chaui, o desejo da verdade aparece muito cedo nos seres humanos manifestando como desejo de confiar (acreditar) nas coisas e nas pessoas.
Quando uma criança ouve uma história, inventa uma brincadeira, vê um filme, está sempre atenta para a diferença entre brincar, jogar, fingir, fazer de conta e criar um outro mundo, mais rico e mais belo, mais cheio de possibilidades do que o mundo real. Mas, também está atenta para a diferença entre imaginação e criação, diferença entre possibilidades e limites, entre o possível e o impossível.
Por isso mesmo, a criança é muito sensível a mentira dos adultos, que se sentem angustiadas quando a criança desconfia deles. A criança sabe que a diferença entre verdadeiro e falso é fundamental para o conhecimento, para a confiança e para a segurança diante do mundo.
Toda forma de conhecimento se coloca diante do problema da verdade, quando se pergunta se aquilo que conhecemos é verdade ou não, se corresponde ou não à realidade. Para Marilena Martins, dois conceitos de verdade são encontrados na filosofia: o conceito de verdade como adequação e o conceito de verdade como revelação.
De acordo com Maria Lúcia de A. Aranha e Maria Helena Pires, o verdadeiro não se encontra nas coisas, mas depende de como a coisa aparece para o sujeito que conhece.
O conceito de verdade varia de acordo com o tempo, o lugar e a cultura de cada povo. A verdade buscada pela filosofia deveria ser algo válido para todos sem distinção, assim como das particularidades, valendo para todos em qualquer lugar, época e situação. A filosofia, na prática, busca uma verdade válida para todos em qualquer lugar, época e situação. Assim, podemos dizer que a filosofia é uma busca pela verdade, ou seja, pela capacidade de entender (prever) as coisas.
Nasce, assim, no meio das dúvidas e incertezas, o ser humano conhecer algo sem depender, para tanto, dos meios e das interpretações religiosas. Conhecendo a verdade o homem seria livre para pensar por si próprio.
Os primeiros filósofos gregos da antiguidade, algo seria verdadeiro se correspondesse ao que de fato existisse. Ou melhor, o verdadeiro era tal qual nos o percebemos na realidade; o visto dever ser igual ao que existe.
Os filósofos escolásticos da Idade Média tentam definir teorias aristotélicas de verdade:
- O filósofo escolástico pensa. Melhor dizendo, que as coisas do mundo devem ser entendidas apenas pelo pensamento humano.
Na Idade Moderna passa-se a questionar a própria definição de verdade:
- O que seria a definição de verdade? Além disso, os filósofos modernos questionaram se o que percebemos é verdadeiro.
No século XIX, os critérios de verdade puramente intelectuais e teóricos são substituídos por Nietzsche, que aborda uma nova forma de pensar a verdade: o pragmatismo. O critério de verdade passa a ser o critério de verdade funcional, ou seja, o critério é falso tudo o que é duvidoso e o critério de verdade é o que é funcional.
No pensamento contemporâneo, a verdade é vista de duas formas:
- A verdade como interno de argumento. Será verdadeiro; 1) o argumento deve estar formalmente correto; 2) como resultado do consenso, isto é, resultado de um conjunto de crenças aceitas pelos indivíduos em determinado tempo e lugar e que os ajuda a compreender a realidade e agir sobre ela.
ATIVIDADE 3
Observe as imagens abaixo e diga o que você consegue ver. Agora faça um paralelo entre o que é real e o que é ilusório.
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