O teste de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) tem sido amplamente utilizado no diagnóstico da COVID-19, permitindo a detecção do RNA viral do SARS-CoV-2 mesmo em cargas virais baixas. Essa técnica, desenvolvida por Kary Mullis nos anos 1980, baseia-se na amplificação de sequências genéticas específicas, possibilitando uma identificação precisa da infecção. A PCR utiliza primers específicos, uma enzima DNA polimerase termoestável (como a Taq polimerase) e ciclos térmicos que promovem a amplificação do material genético.
Um homem de 45 anos compareceu a uma unidade de saúde com febre, tosse seca e fadiga persistente há cinco dias. Como ele teve contato recente com um familiar diagnosticado com COVID-19, o médico solicitou um exame de RT-PCR (Reação em Cadeia da Polimerase com Transcrição Reversa) utilizando uma amostra coletada por swab nasofaríngeo.
Ao realizar a técnica de RT-PCR, são necessários alguns cuidados laboratoriais essenciais:
I. O RNA viral deve ser convertido em DNA complementar (cDNA) antes da amplificação por PCR.
II. A PCR detecta diretamente a presença de proteínas virais na amostra do paciente.
III. O armazenamento e transporte das amostras devem ser feitos em temperaturas adequadas para evitar degradação do RNA.
IV. O manuseio inadequado das amostras pode levar a contaminações cruzadas e resultados falso-positivos.
V. O uso de controles positivos e negativos é fundamental para garantir a confiabilidade do teste.
Diante das afirmativas, pode-se concluir que:
Selecione uma alternativa:
a)
Somente as alternativas I, III e IV estão corretas.
b)
Somente as alternativas II, III e V estão corretas.
c)
Somente as alternativas I, III, IV e V estão corretas.
d)
Somente as alternativas I, II e IV estão corretas.
e)
Somente as alternativas III, IV e V estão corretas.