onsidere o seguinte caso:
Homem, 63 anos, dono de boa fortuna, morava em seu apartamento com sua nova esposa, 40 anos mais jovem. Não tinha problemas de saúde, era maratonista profissional e não fazia uso de nenhum medicamento contínuo que fosse do conhecimento de sua filha. Certa manhã, o homem foi encontrado morto em sua cama, pela esposa, com sinais de óbito recente. Em depoimento à polícia, a esposa afirma que o marido vinha fazendo uso de sedativos para dormir (midazolam) havia cerca de seis meses, e, realmente, uma caixa do sedativo foi encontrada no criado-mudo ao lado da cama, juntamente com uma xícara de chá. A primeira suspeita da polícia é a de que ele pudesse ter tomado mais de um comprimido para dormir, utilizando uma dose tóxica acidentalmente, o que o levou a óbito.
O exame toxicológico revela: concentrações acima do limiar terapêutico de midazolam na urina e no sangue cardíaco, concentrações elevadas da mesma droga no chá e ausência da droga em diversas porções do fio de cabelo do homem.
Com base nisso, é possível inferir que: