Origem do lema o trabalho liberta e seu uso no início do séc. XX.

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O lema "O trabalho liberta", traduzido do alemão "Arbeit macht frei", tem uma origem que remonta ao século XIX, mas ficou infamemente conhecido por seu uso pelos nazistas durante o século XX, especificamente na entrada de alguns campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial.

A frase foi usada pela primeira vez em um contexto de reforma social e laboral. Um dos primeiros usos notáveis da frase foi no título do livro "Arbeit macht frei: Erzählung von Lorenz Diefenbach" publicado em 1873. Diefenbach era um nacionalista alemão e novelista que promovia ideais de trabalho duro e autodisciplina.

No entanto, a adoção mais sinistra e amplamente reconhecida do lema ocorreu durante o regime nazista na Alemanha. Os nazistas usaram a frase "Arbeit macht frei" ironicamente na entrada de vários campos de concentração, incluindo Auschwitz, Dachau, e Sachsenhausen, sugerindo falsamente que o trabalho árduo dentro do campo poderia resultar na liberdade dos prisioneiros. Na realidade, esses campos eram locais de trabalho forçado, tortura e execução em massa, parte do genocídio e crimes contra a humanidade perpetrados pelo regime nazista contra judeus, prisioneiros políticos, prisioneiros de guerra, ciganos, homossexuais, e outros grupos considerados indesejáveis ou inimigos do Estado.

A ironia cruel e a manipulação psicológica implícita no uso desse lema pelos nazistas marcaram profundamente a memória histórica do Holocausto e são um lembrete sombrio das atrocidades cometidas durante esse período.

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Origem do lema o trabalho liberta e seu uso no início do séc. XX.

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