Os acordos MEC-USAID, firmados entre o Ministério da Educação e Cultura do Brasil (MEC) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), tinham como objetivo principal a reforma educacional no Brasil durante as décadas de 1960 e 1970. Esses acordos visavam, entre outros aspectos, a expansão e melhoria do sistema educacional brasileiro, especialmente no ensino primário, para atender às demandas de desenvolvimento econômico e social.
No entanto, esses acordos também foram criticados por reforçarem uma relação de dependência econômica e cultural com os Estados Unidos. A ideia era que, ao adaptar o sistema educacional brasileiro aos moldes estadunidenses, o país estaria formando mão de obra mais adequada às necessidades das empresas multinacionais, muitas delas de origem norte-americana, que operavam no Brasil. Assim, os críticos argumentam que, além de buscar melhorar a educação, os acordos também serviam para consolidar a influência dos EUA na América Latina, perpetuando uma relação de dependência econômica e cultural.