Os estudos dedicados às condições que levaram à dissolução do Império Romano são muito variados. A historiografia contemporânea enfatiza aspectos tanto internos quanto externos a esse processo. Sobre as invasões e migrações germânicas é incorreto afirmar:
durante a crise do século III, os romanos não se imaginavam vivendo o fim do Império: essa é uma visão retrospectiva dos historiadores;
percebe-se, sim, uma série de transformações que configuraram algumas das características das sociedades medievais, em um processo bastante lento;
os historiadores procuram respostas para a dissolução do Império em diferentes aspectos;
alguns pesquisadores, enfatizando o viés político, afirmam que o problema residia na existência de regras para a sucessão dos imperadores, o que gerou um equilíbrio de poder e uma crise estrutural.