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Thainara

estudos gerais08/27/2024

PARA COMEÇO DE CONVERSA Leia os trechos a seguir, seleciona...

PARA COMEÇO DE CONVERSA

Leia os trechos a seguir, selecionados do livro Ideias para adiar o fim do mundo, escrito por Ailton Krenak, líder indígena, escritor, ambientalista e membro da Academia Brasileira de Letras.

O rio Doce, que nós, os Krenak, chamamos de Watu, nosso avô, é uma pessoa, não um recurso, como dizem os economistas. Ele não é uma parte da nossa construção como coletivo que habita um lugar específico, onde fomos gradualmente confinados pelo governo para podermos viver e reproduzir as nossas formas de organização (com toda essa pressão externa) (Krenak, 2019, p. 40).

Quando nós falamos que o nosso rio é sagrado, as pessoas dizem: “isso é algum folclore deles”; quando dizemos que a montanha está mostrando que vai chover e que esse dia vai ser um dia próspero, um dia bom, eles dizem: “Não, uma montanha não fala nada”. Quando despersonalizamos o rio, a montanha; quando tiramos deles os seus sentidos, consideramos que isso é atributo exclusivo dos humanos, nós liberamos esses lugares para que se tornem resíduos da atividade industrial e extrativista (Krenak, 2019, p. 49).

Após apreciar os textos, reflita sobre as seguintes questões:

  • Qual é a principal crítica que o escritor expressa nesses trechos do livro?
  • De que forma as práticas econômicas podem ser desenvolvidas sem prejuízos socioambientais?

PARA COMEÇO DE CONVERSA

Leia os trechos a seguir, selecionados do livro Ideias para adiar o fim do mundo, escrito por Ailton Krenak, líder indígena, escritor, ambientalista e membro da Academia Brasileira de Letras.

O rio Doce, que nós, os Krenak, chamamos de Watu, nosso avô, é uma pessoa, não um recurso, como dizem os economistas. Ele não é uma parte da nossa construção como coletivo que habita um lugar específico, onde fomos gradualmente confinados pelo governo para podermos viver e reproduzir as nossas formas de organização (com toda essa pressão externa) (Krenak, 2019, p. 40).

Quando nós falamos que o nosso rio é sagrado, as pessoas dizem: “isso é algum folclore deles”; quando dizemos que a montanha está mostrando que vai chover e que esse dia vai ser um dia próspero, um dia bom, eles dizem: “Não, uma montanha não fala nada”. Quando despersonalizamos o rio, a montanha; quando tiramos deles os seus sentidos, consideramos que isso é atributo exclusivo dos humanos, nós liberamos esses lugares para que se tornem resíduos da atividade industrial e extrativista (Krenak, 2019, p. 49).

Após apreciar os textos, reflita sobre as seguintes questões:

- Qual é a principal crítica que o escritor expressa nesses trechos do livro?
- De que forma as práticas econômicas podem ser desenvolvidas sem prejuízos socioambientais?
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