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João

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Estudos Gerais04/13/2025

Para resolver a integral de superfície apresentada, podemos ...

Para resolver a integral de superfície apresentada, podemos usar o Teorema de Gauss (ou Teorema da Divergência), que relaciona a integral de superfície ao fluxo de um campo vetorial através de uma superfície fechada com a integral do divergente desse campo em uma região tridimensional. No entanto, a superfície SS dada não é fechada, pois corresponde apenas à parte da esfera x2+y2+z2=a2x^2 + y^2 + z^2 = a^2 no primeiro octante.

Passo 1: Definir o problema

A integral a ser calculada é:

SfndS, \iint_S \mathbf{f} \cdot \mathbf{n} \, dS,

onde f=yixj\mathbf{f} = y\mathbf{i} - x\mathbf{j}.

A superfície SS é a parte da esfera x2+y2+z2=a2x^2 + y^2 + z^2 = a^2 no primeiro octante, e a normal está apontando para fora.


Passo 2: Verificar se o Teorema de Gauss pode ser aplicado

O Teorema de Gauss só pode ser aplicado em superfícies fechadas. Para isso, completamos a superfície SS adicionando as partes do plano x=0x = 0, y=0y = 0, e z=0z = 0 que delimitam o primeiro octante da esfera.

Assim, a superfície fechada total é composta por:

  1. A parte da esfera SS,
  2. O disco no plano z=0z = 0 (base da esfera no primeiro octante).

Vamos aplicar o Teorema de Gauss considerando a região fechada.


Passo 3: Calcular o divergente de f\mathbf{f}

O campo vetorial é f=yixj\mathbf{f} = y\mathbf{i} - x\mathbf{j}. O divergente é dado por:

f=x(y)+y(x)+z(0). \nabla \cdot \mathbf{f} = \frac{\partial}{\partial x}(y) + \frac{\partial}{\partial y}(-x) + \frac{\partial}{\partial z}(0).

Calculando:

f=0+0+0=0. \nabla \cdot \mathbf{f} = 0 + 0 + 0 = 0.

Como o divergente é zero, o fluxo total através da superfície fechada é zero:

V(f)dV=0. \iiint_V (\nabla \cdot \mathbf{f}) \, dV = 0.

Passo 4: Dividir a superfície

A superfície fechada é composta por:

  1. SS: a parte da esfera no primeiro octante,
  2. S1S_1: o disco no plano z=0z = 0.

Pelo Teorema de Gauss:

SfndS+S1fndS=0. \iint_S \mathbf{f} \cdot \mathbf{n} \, dS + \iint_{S_1} \mathbf{f} \cdot \mathbf{n} \, dS = 0.

Logo:

SfndS=S1fndS. \iint_S \mathbf{f} \cdot \mathbf{n} \, dS = -\iint_{S_1} \mathbf{f} \cdot \mathbf{n} \, dS.

Passo 5: Calcular o fluxo em S1S_1 (disco no plano z=0z = 0)

No plano z=0z = 0, temos S1S_1 como o quarto de círculo de raio aa no plano xyxy. A normal unitária é n=k\mathbf{n} = -\mathbf{k} (apontando para dentro da região fechada).

O campo vetorial no plano z=0z = 0 é f=yixj\mathbf{f} = y\mathbf{i} - x\mathbf{j}. Assim:

fn=f(k)=0, \mathbf{f} \cdot \mathbf{n} = \mathbf{f} \cdot (-\mathbf{k}) = 0,

pois f\mathbf{f} não possui componente na direção k\mathbf{k}.

Portanto:

S1fndS=0. \iint_{S_1} \mathbf{f} \cdot \mathbf{n} \, dS = 0.

Passo 6: Concluir o resultado

Como S1fndS=0\iint_{S_1} \mathbf{f} \cdot \mathbf{n} \, dS = 0, concluímos que:

SfndS=0. \iint_S \mathbf{f} \cdot \mathbf{n} \, dS = 0.

Resposta final:

0. \boxed{0}.

Tem como resolver sem o teorema?

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