Parasitismo e parasitoidismo
O parasitismo ocorre quando uma
espécie (parasita) retira nutrientes de um
organismo de outra espécie (hospedeiro)
para se alimentar, causando prejuízos a seu
hospedeiro, mas sem matá-lo. Apesar de
não matar, o parasita pode, com o tempo,
enfraquecer o hospedeiro. Isso causa
doenças e reduz seu tempo de vida.
Já o parasitoidismo ocorre quando uma
espécie (parasitoide) se alimenta gradati-
vamente dos recursos de seu hospedeiro,
levando-o à morte. São exemplos alguns
fungos que crescem no interior de insetos,
como as formigas, e espécies que colocam
seus ovos sobre outros animais a fim de que as
larvas eclodam e se alimentem desse animal.
Quando os parasitas causam uma doença infecciosa, são
chamados de patógenos. São exemplos algumas espécies de
bactérias, protozoários, fungos e vermes.
I Vespas parasitoides eclodem ovos de percevejos. Suas larvas,
primeiramente, alimentam-se de seus hospedeiros e, depois,
quando já são adultas, deixam os ovos.
De acordo com o lugar em que se fixam no corpo do hospedeiro, os parasitas e os parasitoides podem
ser classificados em:
ectoparasitas, que vivem associados à superfície externa dos hospedeiros, como os piolhos ou as
larvas posicionadas na superfície do corpo de um inseto;
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endoparasitas, que se desenvolvem no interior do organismo hospedeiro, como vermes, protozoários
e fungos.
Algumas plantas também mantêm interações parasíticas (fitoparasitismo) e podem ser classificadas em
holoparasitas ou hemiparasitas; ambas penetram suas raízes no caule da planta hospedeira. Contudo, as
holoparasitas não realizam fotossíntese, motivo pelo qual retiram a seiva orgânica da planta hospedeira. Já
as hemiparasitas realizam fotossíntese e, por isso, retiram da planta hospedeira apenas água e sais mine-
rais, que compõem a seiva inorgânica.