passado presente
Em abril de 2003, o Museu de Bagdá, no atual Iraque, sofreu diversos saques. Na época, ninguém descobriu quem eram os ladrões nem conseguiu precisar quantas e quais peças foram roubadas.
Em 2005, as pesquisadoras estadunidenses Milbry Polk e Angela Schuster publicaram o livro 0 saque do museu do Iraque: o legado da antiga Mesopotâmia. As autoras esclareceram que, entre os saqueadores, não havia apenas inimigos da ditadura iraquiana deposta pela invasão estadunidense, mas também aqueles que roubaram por encomenda de colecionadores de várias partes do mundo.
As pesquisadoras criticaram o governo dos Estados Unidos por descuidar da segurança do patrimônio cultural iraquiano. Sítios arqueológicos também foram saqueados. Entrevistada em 2005, Milbry Polk contou que o sítio arqueológico da antiga Babilônia tinha se transformado em uma base militar:
Desde abril de 2003, e até recentemente, o sítio de Babilônia se tornou uma base militar, com prejuízos incalculáveis, provocados por terraplanagem, tráfego de blindados pesados, helicópteros e maquinaria. [...]
NATALI, João Batista. Roubo de arte segue no Iraque, diz estudiosa. Folha de S.Paulo, 17 jul. 2005. Disponível em: wwwl.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1707200514.htm. Acesso em: 4 jan. 2022.
- Cite um reino da antiga Mesopotâmia que ocupou o território do atual Iraque. Se necessário, consulte mapas da região.
- A qual invasão estadunidense se refere o texto? Pesquise.
- De quem seria a responsabilidade pelo saque do patrimônio cultural iraquiano? Discutam em grupos.
