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Estudos Gerais04/03/2024

Pergunta: Pergunta: DISCIPLINA: GEOGRAFIA PROFª AMANDA GOES...

Pergunta: Pergunta: DISCIPLINA: GEOGRAFIA PROFª AMANDA GOES INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA (I) – A FASE INICIAL A maioria dos países do mundo não é industrializada. A economia desses países é baseada em atividades primárias, como a agricultura, a pecuária, a pesca e o extrativismo mineral. Já os países industrializados podem ser agrupados em três categorias: a) Países de industrialização clássica → lideraram a Revolução Industrial e se industrializaram a partir do século XVIII ou XIX, tendo a Inglaterra sido a pioneira. Passaram, ao longo da história, pelos diferentes processos de produção de uma mercadoria: artesanato, manufatura e indústria. Hoje são países de elevado desenvolvimento econômico, como os Estados Unidos, a Alemanha e o Japão. b) Países de industrialização tardia → sofreram um grande atraso em relação aos países de industrialização clássica e tiveram forte dependência de capitais e tecnologias importados (até hoje). A indústria cresceu com base na substituição de importações, isto é, os bens que antes eram importados passaram a ser produzidos internamente. O Brasil e os se encontra nessa categoria de países. c) Países de industrialização planificada → são aqueles que se industrializaram sob a planificação econômica do Estado, ou seja, que atravessaram, no século XX, a experiência socialista. Nesses países, durante décadas, houve um maior desempenho da indústria de base (metalurgia, siderurgia, petroquímica, material de transporte etc), já que era o ramo da indústria mais valorizado pelas políticas estatais. É o caso, por exemplo, da Rússia, que se industrializou durante a fase socialista. OS FATORES DO ATRASO INDUSTRIAL NO BRASIL O Brasil teve, em relação à Inglaterra, um atraso de pelo menos um século para o surgimento das primeiras indústrias. Isso só teve início na virada do século XIX para o século XX, quando fábricas têxteis foram instaladas nas principais cidades brasileiras, sobretudo no Rio de Janeiro e São Paulo. Contribuíram para o atraso da industrialização os seguintes fatores: a) O Alvará de 1785, expedido por D. Maria I, rainha de Portugal, que proibia a instalação de manufaturas e fábricas no Brasil. b) O mercado consumidor interno muito restrito, já que a sociedade brasileira era composta majoritariamente de pessoas muito pobres, escravos (até 1888) e trabalhadores livres sem renda. c) A concorrência dos produtos importados, notadamente ingleses, o que era facilitado pela ausência de uma política protecionista. d) A opção pelo modelo agroexportador por parte das elites nacionais, as quais tinham uma influência muito grande sobre a política durante o Segundo Reinado e a República Velha.ERA MAUÁ Na segunda metade do século XIX surgiu a figura de um importante empresário brasileiro, Irineu Evangelista de Souza, mais conhecido como Barão de Mauá. O ambiente econômico havia sido favorecido pela criação da Tarifa Alves Branco (1844), que impôs um aumento das tarifas alfandegárias para os produtos importados que tinham similares no Brasil. Dentre os empreendimentos do Barão de Mauá, citamos: a criação de um estaleiro e de fundições, ferrovias, companhias de transporte, a implantação de linhas telegráficas, iluminação a gás e a fundação de bancos (no Brasil e no Uruguai). Embora Mauá tenha construído um verdadeiro império econômico para a época, seu empreendedorismo incomodava bastante a elite rural escravista e os países concorrentes, sobretudo a Inglaterra, que tinha o Brasil como fiel importador de seus produtos. Desse modo, não tardou muito a começar um processo que levaria o Barão à falência. AS FASES DA INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA Levando em conta o contexto histórico, as características das políticas econômicas e o progresso tecnológico, podemos dividir a evolução da industrialização brasileira em quatro grandes fases: ➢ 1ª fase → do surgimento das primeiras fábricas até 1930 (origens da indústria) ➢ 2ª fase → de 1930 a 1955 (arrancada industrial) ➢ 3ª fase → de 1956 a 1989 (a internacionalização da economia) ➢ 4ª fase → a partir de 1990 (a fase neoliberal) A ECONOMIA CAFEEIRA E AS ORIGENS DA INDÚSTRIA EM SÃO PAULO A expansão do café no Planalto PaulistaFORÇA DE TRABALHO IMIGRANTE → a mão de obra atraída pela economia cafeeira foi empregada também em atividades urbanas, tanto no comércio como no setor industrial nascente. No “chão” das fábricas paulistas era comum se comunicar em italiano. 3) FORMAÇÃO DE UM MERCADO CONSUMIDOR → o assalariamento da força de trabalho e o crescimento populacional foram a base de um mercado consumidor em expansão em São Paulo. Os imigrantes italianos, portugueses e japoneses foram peça-chave desse novo mercado consumidor. 4) IMPLANTAÇÃO DE UMA REDE DE FERROVIAS → no estado de São Paulo foi construída a maior rede de ferrovias do país. Os trens carregavam o café do Planalto Paulista até o porto de Santos, passando pela cidade de São Paulo, que se transformou no “porto seco” do café. No itinerário de volta, os vagões levavam manufaturas para serem vendidas nas cidades do interior. O período 1890-1929 foi de grande imigração no Brasil. Comércio de rua em expansão no centro de São Paulo (1908). A importante Estação da Luz no início do século XX. OS BAIRROS OPERÁRIOS Em São Paulo, houve a formação de bairros industriais com forte concentração de mão de obra imigrante e servidos por ramais ferroviários, como a Mooca, o Brás, e Belém. Cumpre lembrar que no período da 1ª Guerra Mundial (1914-18), durante o governo de Venceslau Brás, houve um “surto industrial” nesses bairros, favorecido pela dificuldade de importação de produtos manufaturados. Já no Rio de Janeiro, destacava-se a atividade fabril em bairros como Bangu, São Cristóvão, Jardim Botânico e Laranjeiras, todos ligados ao setor têxtil. É bom lembrar que no caso de São Cristóvão a proximidade portuária foi um fator geográfico também importante para a a gerou, a partir do final do século XIX, mais do que um simples aumento na produção agrícola. Se Se Ela formou o que podemos chamar de complexo. cafeeiro.

FAZER UAM MATA COMCITUAL h Ji paulista, ou seja, um conjunto de atividades modernizadoras que favoreceram o desenvolvimento industrial na cidade de São Paulo.

  1. ACÚMULO DE CAPITAL → os capitais obtidos com as exportações de café foram investidos em atividades diversificadas, dentre as quais a atividade industrial. Os bancos passaram a financiar as indústrias nascentes, e uma nova classe de empresários crescia na cidade de São Paulo. Portanto, é muito importante relacionarmos a origem da industrialização no Brasil com o capital agroexportador.

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