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Raquel
Política de Educação Antirracista na Secretaria Municipal de...
Política de Educação Antirracista na Secretaria Municipal de Educação
O documento faz parte de um movimento da Secretaria Municipal de Educação (SME) iniciado em 2024. Impulsionado pela participação de gestoras da SME na "Formação em Equidade de Raça e Gênero na Educação Básica" (2023) oferecida pelo Instituto da Mulher Negra - Geledés.
Objetivo: identificar desigualdades educacionais e propor ações para enfrentamento do racismo.
Ações e Diretrizes para 2024
Envio da "Carta de Encerramento do Ano Letivo" (dezembro/2023), estabelecendo a Educação Antirracista como eixo de trabalho.
Comunicação DEPE n° 02/24 (janeiro/2024) com 15 questões mobilizadoras para avaliação das práticas educacionais e de gestão.
Baseado nos documentos:
"Indicadores da qualidade na educação: relações raciais na escola - Antirracismo em Movimento" (2023).
"Caderno Curricular Temático da Educação Básica" (2021).
Debate previsto para as Reuniões de Planejamento e Avaliação Institucional (RPAIs).
Objetivo: Construir Projetos Pedagógicos para combater o racismo e a discriminação na Rede Municipal de Campinas.
Precisamos de uma política antirracista sólida e permanente:
Superar a Educação Antirracista como "tema do ano" e transformá-la em agenda contínua.
Enfrentar a crença no mito da democracia racial.
Combater o racismo velado e suas manifestações estruturais.
Conceitos e Ações para o Combate ao Racismo
- Invisibilidade: Apagamento de contribuições de negros e indígenas na história.
- Coisificação: Desumanização e objetificação de corpos negros.
- Hierarquização racial: Desqualificação de negros e indígenas, estabelecendo acesso a cargos de gestão.
- Etnocentrismo: Padrão branco como referência de humanidade.
- Autoritarismo e extermínio: Vitimização da população negra e indígena, genocídio da juventude negra.
- Culpa das vítimas: Falta de reconhecimento das desigualdades históricas, rejeição a políticas afirmativas.
- Desigualdade estrutural: Exclusão social, maior impacto do capitalismo sobre grupos marginalizados.
- Segregação socioespacial: Pessoas negras e indígenas marginalizadas em regiões periféricas.
- Silenciamento e negação: Falta de resposta a situações de racismo no ambiente escolar.
- Epistemicídio: Exclusão de produções intelectuais de negros e indígenas dos currículos escolares.
A Educação Antirracista exige aprendizagens de combate ao racismo, interpretando a complexidade do fenômeno de segregação que não se esgota com sua explicação, pois tem manifestações diferentes e se rearticula de acordo com a sociedade e suas relações de poder. Apresentaremos algumas das concepções e ações que podem nos ajudar a compreender como se sustenta e reproduz o racismo e o privilégio branco:
Política de Educação Antirracista na Secretaria Municipal de Educação
O documento faz parte de um movimento da Secretaria Municipal de Educação (SME) iniciado em 2024. Impulsionado pela participação de gestoras da SME na "Formação em Equidade de Raça e Gênero na Educação Básica" (2023) oferecida pelo Instituto da Mulher Negra - Geledés. Objetivo: identificar desigualdades educacionais e propor ações para enfrentamento do racismo.
Ações e Diretrizes para 2024 Envio da "Carta de Encerramento do Ano Letivo" (dezembro/2023), estabelecendo a Educação Antirracista como eixo de trabalho. Comunicação DEPE n° 02/24 (janeiro/2024) com 15 questões mobilizadoras para avaliação das práticas educacionais e de gestão. Baseado nos documentos: "Indicadores da qualidade na educação: relações raciais na escola - Antirracismo em Movimento" (2023). "Caderno Curricular Temático da Educação Básica" (2021). Debate previsto para as Reuniões de Planejamento e Avaliação Institucional (RPAIs). Objetivo: Construir Projetos Pedagógicos para combater o racismo e a discriminação na Rede Municipal de Campinas.
Precisamos de uma política antirracista sólida e permanente: Superar a Educação Antirracista como "tema do ano" e transformá-la em agenda contínua. Enfrentar a crença no mito da democracia racial. Combater o racismo velado e suas manifestações estruturais.
Conceitos e Ações para o Combate ao Racismo
- Invisibilidade: Apagamento de contribuições de negros e indígenas na história.
- Coisificação: Desumanização e objetificação de corpos negros.
- Hierarquização racial: Desqualificação de negros e indígenas, estabelecendo acesso a cargos de gestão.
- Etnocentrismo: Padrão branco como referência de humanidade.
- Autoritarismo e extermínio: Vitimização da população negra e indígena, genocídio da juventude negra.
- Culpa das vítimas: Falta de reconhecimento das desigualdades históricas, rejeição a políticas afirmativas.
- Desigualdade estrutural: Exclusão social, maior impacto do capitalismo sobre grupos marginalizados.
- Segregação socioespacial: Pessoas negras e indígenas marginalizadas em regiões periféricas.
- Silenciamento e negação: Falta de resposta a situações de racismo no ambiente escolar.
- Epistemicídio: Exclusão de produções intelectuais de negros e indígenas dos currículos escolares.
A Educação Antirracista exige aprendizagens de combate ao racismo, interpretando a complexidade do fenômeno de segregação que não se esgota com sua explicação, pois tem manifestações diferentes e se rearticula de acordo com a sociedade e suas relações de poder. Apresentaremos algumas das concepções e ações que podem nos ajudar a compreender como se sustenta e reproduz o racismo e o privilégio branco:
Preciso que me explique de forma clara