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Monica
Poucos sabem quem foi Mauro Mateus dos Santos. Mas é difícil...
Poucos sabem quem foi Mauro Mateus dos Santos. Mas é difícil encontrar um brasileiro que não conheça Sabotage. Um dos maiores rappers brasileiros, o cantor, conhecido por seu penteado arrepiado e suas letras com críticas sociais, marcou a história do País, deixando um legado aos jovens, que até hoje se interessam por sua vida, seu estilo e, principalmente, por suas composições poéticas.
Nascido na cidade de São Paulo em 3 de abril de 1973, filho de Júlio Alves dos Santos e Ivonete Mateus de Melo, Mauro foi criado na Favela do Canão, comunidade já extinta que se localizava na zona sul da capital paulista, no bairro do Brooklin. O menino, assim como tantas crianças brasileiras, foi criado sozinho pela mãe, junto de seus dois irmãos. [...]
Por praticar pequenos delitos, Mauro Mateus esteve por alguns anos na Febem, a Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor, motivo que o levou a ganhar o apelido de Sabotage, este concedido por seu irmão Deda, a quem dizia “fazer muita sabotagem”. [...]
Em entrevistas concedidas, Sabotage sempre enfatizou sua paixão por compor letras, e ao contrário do que muitos pensam, não era apenas fã de gêneros musicais como rap e hip hop. Mauro Mateus adorava ouvir Noel Rosa, Pixinguinha e Chico Buarque, tendo a música “O Meu Guri”, deste último, como uma de suas favoritas, pois, segundo o mesmo, lembrava sua própria história de vida.
Com letras impactantes, citando vivências próprias, como a desigualdade social, a fome e a pobreza, Sabotage passou a ser presença marcada nos shows de rap que frequentava. Em pouco tempo virou amigo do cantor e produtor paulista Rappin' Hood, a quem lhe apresentou grandes nomes da música urbana da época, como Mano Brown, dos Racionais MC’s, e Sandrão e Negra Li, integrantes do grupo RZO.
Todos viam naquele rapaz alto, de pele preta retinta e com uma potente voz, um brilhante futuro no rap nacional. Em 2000, Sabotage lançava seu primeiro álbum de estúdio, e único divulgado em vida, o “Rap é Compromisso!”, com onze faixas, que durou oito meses para ser produzido e vendeu mais de 1,7 milhão de cópias. É considerado um dos mais importantes álbuns da história do rap brasileiro.
[...]
Fonte: https://www.arpensp.org.br/noticia/106387 (adaptado).
Obrigatória
Nota:
0.5
Analise as afirmações a seguir:
I. No trecho “Poucos sabem quem foi Mauro Mateus dos Santos. Mas é difícil encontrar um brasileiro que não conheça Sabotage”, busca-se destacar a importância da trajetória artística do biografado.
II. No trecho “O menino, assim como tantas crianças brasileiras, foi criado sozinho pela mãe, junto de seus dois irmãos”, a comparação tem o objetivo de mostrar que o artista veio de um contexto comum no Brasil.
III. No trecho “Mauro Mateus adorava ouvir Noel Rosa, Pixinguinha e Chico Buarque”, a intenção é mostrar que Sabotage tinha referências culturais incompatíveis com o rap e o hip hop.
Está(ão) correta(s)...
A) apenas I.
B) apenas II.
C) apenas III.
D) I e II.
E) II e III.
Poucos sabem quem foi Mauro Mateus dos Santos. Mas é difícil encontrar um brasileiro que não conheça Sabotage. Um dos maiores rappers brasileiros, o cantor, conhecido por seu penteado arrepiado e suas letras com críticas sociais, marcou a história do País, deixando um legado aos jovens, que até hoje se interessam por sua vida, seu estilo e, principalmente, por suas composições poéticas.
Nascido na cidade de São Paulo em 3 de abril de 1973, filho de Júlio Alves dos Santos e Ivonete Mateus de Melo, Mauro foi criado na Favela do Canão, comunidade já extinta que se localizava na zona sul da capital paulista, no bairro do Brooklin. O menino, assim como tantas crianças brasileiras, foi criado sozinho pela mãe, junto de seus dois irmãos. [...]
Por praticar pequenos delitos, Mauro Mateus esteve por alguns anos na Febem, a Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor, motivo que o levou a ganhar o apelido de Sabotage, este concedido por seu irmão Deda, a quem dizia “fazer muita sabotagem”. [...]
Em entrevistas concedidas, Sabotage sempre enfatizou sua paixão por compor letras, e ao contrário do que muitos pensam, não era apenas fã de gêneros musicais como rap e hip hop. Mauro Mateus adorava ouvir Noel Rosa, Pixinguinha e Chico Buarque, tendo a música “O Meu Guri”, deste último, como uma de suas favoritas, pois, segundo o mesmo, lembrava sua própria história de vida.
Com letras impactantes, citando vivências próprias, como a desigualdade social, a fome e a pobreza, Sabotage passou a ser presença marcada nos shows de rap que frequentava. Em pouco tempo virou amigo do cantor e produtor paulista Rappin' Hood, a quem lhe apresentou grandes nomes da música urbana da época, como Mano Brown, dos Racionais MC’s, e Sandrão e Negra Li, integrantes do grupo RZO.
Todos viam naquele rapaz alto, de pele preta retinta e com uma potente voz, um brilhante futuro no rap nacional. Em 2000, Sabotage lançava seu primeiro álbum de estúdio, e único divulgado em vida, o “Rap é Compromisso!”, com onze faixas, que durou oito meses para ser produzido e vendeu mais de 1,7 milhão de cópias. É considerado um dos mais importantes álbuns da história do rap brasileiro.
[...]
Fonte: https://www.arpensp.org.br/noticia/106387 (adaptado).
Obrigatória
Nota: 0.5 Analise as afirmações a seguir:
I. No trecho “Poucos sabem quem foi Mauro Mateus dos Santos. Mas é difícil encontrar um brasileiro que não conheça Sabotage”, busca-se destacar a importância da trajetória artística do biografado.
II. No trecho “O menino, assim como tantas crianças brasileiras, foi criado sozinho pela mãe, junto de seus dois irmãos”, a comparação tem o objetivo de mostrar que o artista veio de um contexto comum no Brasil.
III. No trecho “Mauro Mateus adorava ouvir Noel Rosa, Pixinguinha e Chico Buarque”, a intenção é mostrar que Sabotage tinha referências culturais incompatíveis com o rap e o hip hop.
Está(ão) correta(s)...
A) apenas I.
B) apenas II.
C) apenas III.
D) I e II.
E) II e III.