Quando a internet começou a se popularizar no Brasil, entre o fim da década de 1990 e o início dos anos 2000, era necessário ter uma linha telefônica disponível e uma assinatura com um "provedor". A cobrança pelo uso era proporcional ao tempo que se passava on-line, e o valor da fatura mensal do telefone poderia ser bastante alto. Para economizar, as pessoas acessavam a internet em horários específicos: de 0 h às 6 h em dias úteis e na maior parte do tempo aos fins de semana.
Não existiam serviços de streaming. Para se consumir mídias, era necessário baixar músicas, filmes, programas, etc. Às vezes, o tempo de download ultrapassava horas e até dias, mesmo para arquivos pequenos. Essa era a função mais importante da internet: a transferência de dados. E, até hoje, medimos a velocidade em que as transferências ocorrem, ou seja, a quantidade de dados transferida em determinado intervalo de tempo.
A unidade de medida básica de capacidade de armazenamento de dados é o byte; 1 byte (B) equivale a 8 bits (o bit é o dígito binário 0 ou 1). Os múltiplos do byte são: 1 kilobyte (kB) = 1024 B; 1 megabyte (MB) = 1024 kB; 1 gigabyte (GB) = 1024 MB; e continua com terabyte, petabyte, exabyte, etc. A velocidade de transmissão de dados é baseada no bit (b), por exemplo, 1 Mbps ou Mb/s (megabit por segundo) é capaz de transferir 1048576 bits por segundo.
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Antigamente, era comum baixar filmes e músicas em computadores para assistir e ouvir depois. Hoje, esse hábito de consumo mudou. Como o aumento da medida de velocidade da internet impactou esse hábito?
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Em uma conversa informal, Pedro afirma que a internet dele "tem 1 giga", enquanto Marina diz que o celular dela "tem 256 gigas". Explique, de maneira mais específica, os conceitos de medida de capacidade de armazenamento e de velocidade de transmissão que foram usados na conversa.
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Por que a qualidade (resolução) de um vídeo em streaming cai se a conexão com a internet oscilar muito ou não estiver muito boa naquele momento?
