QUESTÃO 06 - Sobre os impulsos estéticos que se apresentam d...

QUESTÃO 06 - Sobre os impulsos estéticos que se apresentam de um modo específico na Tragédia, diz Nietzsche: "Teremos ganho muito a favor da ciência estética se chegarmos não apenas à intelecção lógica mas à certeza imediata da intuição [Anschauung] que o continuo desenvolvimento da arte está ligado à duplicidade do impulso e do donisíaco, da mesma maneira como o procriação depende da dualidade dos sexos, em que a luta é incessante e deve promover interesses reconciliatórios". Sobre o pensamento trágico de Nietzsche, é incorreto afirmar que: a) há dois impulsos artísticos: o apolíneo (artes plásticas, diálogo) e o dionisíaco (música). b) o apolíneo e o dionisíaco são bem impulsos cósmicos. c) esses dois impulsos estão frequentemente em luta, mas, periodicamente, reconciliam-se. d) a tragédia é formada pela reconciliação desses dois impulsos: diálogo (apolíneo) e coro musical (dionisíaco). e) para entendermos esses dois impulsos, devemos utilizar apenas a intuição (Anschauung). QUESTÃO 07 - "No curso dos séculos, reconheceu-se a existência de coisas belas e variadas de coisas ou fenômenos terríveis, apavorantes e dolorosos (...) no século XVIII o universo do prazer estético divide-se em duas províncias, a do Belo e o do Sublime (...) Tudo aquilo que pode despertar ideias de perigo, isto é, tudo aquilo que seja, em certo sentido, terrível ou que diga respeito a objetos terríveis, ou que adote um análogo ao terror é uma forte moção que o espírito é capaz de sentir (...) [Mas, o terror] só é decretável quando há um distanciamento da coisa que faz medo, onde, uma espécie de desinteresse em relação à ela. Dor e terror são causas de Sublime se não realmente novos." (Umberto Eco). Acerca do Sublime é correto afirmar que a) refere-se, exclusivamente, a puras criações da imaginação, sem a presença de objetos externos. QUESTÃO 09 - "O nascimento da estética como disciplina filosófica está indissoluvelmente ligado à mutação radical que intervém na representação do belo e também é pensado em termos de gosto, portanto, a partir do que o homem irá logo aparecer como a essência mesma da subjetividade, como o mais subjetivo do sujeito. Com o conceito de gosto, efetivamente, o belo é ligado tão intimamente à subjetividade humana que se define, em limite, pelo prazer que proporciona, pelas sensações ou pelos sentimentos que suscita em nós (...) Como o nascimento do gosto, a antiga filosofia da arte, portanto, ceder lugar a uma teoria da sensibilidade" (Luc Ferry).