Download the Guru IA app
Android and iOS

Eric
QUESTÃO 24 Viajo Curitiba das conferências positivistas, ela...
QUESTÃO 24
Viajo Curitiba das conferências positivistas, elas são onze em Curitiba, há treze no mundo inteiro; do tocador de realejo que não roda a manivela desde que o macaquinho morreu; dos bravos soldados do fogo que passam chispeando no carro vermelho, esta Curitiba é a do cachorrão que comeu o Burro do Bacacheri e eu lá vou viajando.
Curitiba, aquela do Burro Brabo, um quê folclórico nos braços da Razecultura, quem foi? O mistério morreu nas asas do Sabiá; da Ponte Preta que não foi? O reizinho do Sião; da pracinha, do coreto, da estação, e ainda por cima, por baixo, esta é a Curitiba velha.
Curitiba sem pinheiro ou céu azul, pelo que vosmecê é – província, cárcere, lar. Esta Curitiba, a de Dalton Trevisan, é amor ou viagem, viagem?
TREVISAN, D. Em busca de Curitiba perdida. Rio de Janeiro: Record, 1992.
A tematização de Curitiba é frequente na obra de Dalton Trevisan. No fragmento, a relação do narrador com o espaço urbano é caracterizada por um olhar
A) descritivo de afetividade, que ironiza os costumes e as tradições da sociedade curitibana.
B) marcado pela nostalgia, que busca desconstruir perspectivas habituais e representações da cidade.
C) de valorização das memórias da infância e da juventude, evidenciando dilemas impactados pela urbanização.
D) exploratório, que se distancia da falta de descrição de elementos de reconhecido valor histórico.
E) distanciado dos elementos narrados, que recorre ao ponto de vista do viajante como expressão de estranhamento.
QUESTÃO 25
TEXTO I
[Imagem de uma máscara feita de plástico e tecido]
HAZOUMÉ, R. Nanawak. Plástico e tecido. Galerie Gagosian, 2009. Disponível em: www.actuart.org. Acesso em 19 jun. 2019.
As máscaras não foram reutilizadas por acaso, mas concentram apenas nas possibilidades antropomórficas dos recipientes plásticos descartados, cuja quantidade é um dado alarmante para as cidades ou aldeias africanas.
FARTHINGS, S. Tudo sobre arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2011 (adaptado).
Romuald Hazoumè costuma dizer que sua obra apenas manda de volta ao ocidente o refugo de uma sociedade de consumo da qual ele faz parte. Nesse sentido, a arte africana que vem do Benin denota o(a)
A) empobrecimento do valor artístico pela combinação de materiais e matérias-primas.
B) reposicionamento estético de objetos por meio da mudança de função.
C) convite aos espectadores para interagir e completar obras inacabadas.
D) compromisso com temas da ecologia que marcam o continente africano.
E) realidade precária de suas condições de produção artística.
QUESTÃO 26
Se for possível, manda-me dizer:
– Eu te encho a casa. A casa está vazia –
Manda-me dizer, e o paraíso
Há de ficar mais perto, e mais recente
Me há de parecer teu rosto incerto.
Manda-me buscar sem te tocar
Que sem mimo só vês monotonia.
E se te lembras do brilho das marés
De alguns peixes rosados
Numas águas
E dos meus pés molhados, manda-me dizer:
– Eu tua nova –
E revestida de luz te volto a ver.
HILST, H. Júbilo, memória, noviciado da paixão. São Paulo: Cia. das Letras, 2018
Falando ao outro, o eu lírico revela-se vocalizando um desejo que remete ao
A) ceticismo quanto à possibilidade do reencontro.
B) tédio provocado pela distância física do ser amado.
C) esforço de reconstrução sensível pela memória.
D) julgamento implícito das saudades de quem se afasta.
E) questionamento sobre o significado do amor ausente.
QUESTÃO 24 Viajo Curitiba das conferências positivistas, elas são onze em Curitiba, há treze no mundo inteiro; do tocador de realejo que não roda a manivela desde que o macaquinho morreu; dos bravos soldados do fogo que passam chispeando no carro vermelho, esta Curitiba é a do cachorrão que comeu o Burro do Bacacheri e eu lá vou viajando. Curitiba, aquela do Burro Brabo, um quê folclórico nos braços da Razecultura, quem foi? O mistério morreu nas asas do Sabiá; da Ponte Preta que não foi? O reizinho do Sião; da pracinha, do coreto, da estação, e ainda por cima, por baixo, esta é a Curitiba velha. Curitiba sem pinheiro ou céu azul, pelo que vosmecê é – província, cárcere, lar. Esta Curitiba, a de Dalton Trevisan, é amor ou viagem, viagem? TREVISAN, D. Em busca de Curitiba perdida. Rio de Janeiro: Record, 1992. A tematização de Curitiba é frequente na obra de Dalton Trevisan. No fragmento, a relação do narrador com o espaço urbano é caracterizada por um olhar A) descritivo de afetividade, que ironiza os costumes e as tradições da sociedade curitibana. B) marcado pela nostalgia, que busca desconstruir perspectivas habituais e representações da cidade. C) de valorização das memórias da infância e da juventude, evidenciando dilemas impactados pela urbanização. D) exploratório, que se distancia da falta de descrição de elementos de reconhecido valor histórico. E) distanciado dos elementos narrados, que recorre ao ponto de vista do viajante como expressão de estranhamento.
QUESTÃO 25 TEXTO I [Imagem de uma máscara feita de plástico e tecido] HAZOUMÉ, R. Nanawak. Plástico e tecido. Galerie Gagosian, 2009. Disponível em: www.actuart.org. Acesso em 19 jun. 2019. As máscaras não foram reutilizadas por acaso, mas concentram apenas nas possibilidades antropomórficas dos recipientes plásticos descartados, cuja quantidade é um dado alarmante para as cidades ou aldeias africanas. FARTHINGS, S. Tudo sobre arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2011 (adaptado). Romuald Hazoumè costuma dizer que sua obra apenas manda de volta ao ocidente o refugo de uma sociedade de consumo da qual ele faz parte. Nesse sentido, a arte africana que vem do Benin denota o(a) A) empobrecimento do valor artístico pela combinação de materiais e matérias-primas. B) reposicionamento estético de objetos por meio da mudança de função. C) convite aos espectadores para interagir e completar obras inacabadas. D) compromisso com temas da ecologia que marcam o continente africano. E) realidade precária de suas condições de produção artística.
QUESTÃO 26 Se for possível, manda-me dizer: – Eu te encho a casa. A casa está vazia – Manda-me dizer, e o paraíso Há de ficar mais perto, e mais recente Me há de parecer teu rosto incerto. Manda-me buscar sem te tocar Que sem mimo só vês monotonia. E se te lembras do brilho das marés De alguns peixes rosados Numas águas E dos meus pés molhados, manda-me dizer: – Eu tua nova – E revestida de luz te volto a ver. HILST, H. Júbilo, memória, noviciado da paixão. São Paulo: Cia. das Letras, 2018 Falando ao outro, o eu lírico revela-se vocalizando um desejo que remete ao A) ceticismo quanto à possibilidade do reencontro. B) tédio provocado pela distância física do ser amado. C) esforço de reconstrução sensível pela memória. D) julgamento implícito das saudades de quem se afasta. E) questionamento sobre o significado do amor ausente.
Responda