QUESTÃO 27
A discussão sobre "o fim do livro de papel" com a chegada da midia eletrônica me lembra a discussão idêntica sobre a obsolescência do folheto de cordel, Os folhetos talvez não existam mais daqui a 100 ou 200 anos, mas, mesmo que isso aconteça, os poemas de Leandro Gomes de Barros ou Manuel Camilo dos Santos continuarão sendo publicados e lidas - em CD-ROM, em livro eletrônico, em chips quânticos", sei lá o quê. O texto é uma espécie de alma imortal, capaz de reencarnar em corpos variados: página impressa, livro em Braille, folheto, "coffee-table book', cópia manuscrita, arquivo PDF... Qualquer texto pode se reencarnar nesses (e em outros) formatos, não importa se é Moby Dick ou Viagem a São Saruê, se é Macbeth ou O livro de piadas de Casseta & Planeta.
TAVARES, B. Disponivel em: http:///iornaldaparaiba.globo.com.
Acesso em mar. 2010
(ENEM 2011) Ao refletir sobre a possível extinção do livro impresso e o surgimento de outros suportes em via eletrônica, o cronista manifesta seu ponto de vista, defendendo que
(A) o cordel é um dos gêneros textuais, por exemplo, que será extinto com o avanço da tecnologia.