QUESTÃO 5
'Câmbio, desligo': como doleiros utilizaram codinomes e sistemas paralelos para movimentar US1,6biComasdelac\co~espremiadasdedoisdoleiros,anovafasedaoperac\ca~oLavaJato,batizadade"Ca^mbio,Desligo",conseguiudetalharcomofuncionavaumsofisticadoesquemaqueusousistemasinformatizadoscriptografadosecodinomespara"driblar"afiscalizac\ca~oemovimentarmaisdeUS 1,6 bilhão.
Presos em março do ano passado no Uruguai, Tony e Juca
Bala assinaram acordos de colaboração e explicaram como funcionavam as transações paralelas. Do Uruguai, eles emitiam ordens de transferência, coordenavam entregas de dinheiro em espécie no Brasil e no exterior, e gerenciavam dois sistemas criptografados de mais de 3 mil offshores com contas em 52 países.
Para fazer as transações, os doleiros contavam com uma rede de colaboradores e usavam o "BankDrop" e o "ST", dois sistemas bancários informatizados e próprios, completamente à margem do sistema financeiro oficial. O
"BankDrop" guardava detalhes das operações no exterior.
O "ST", por sua vez, funcionava como uma conta corrente, detalhando operações de compra e venda com dados de contas, beneficiários, datas e valores, inclusive das transações internacionais.
O esquema funciona como um sistema de compensação financeira para remessa de valores e pagamentos com base na confiança entre clientes e doleiros, e na atuação em rede dos operadores.
Fonte: Adaptado de ODILLA, Fernanda. 'Câmbio, desligo': como doleiros utilizaram codinomes e sistemas paralelos para movimentar US$ 1,6 bi. BBC
Brasil, 3 maio 2018. Disponível em:
https://economia.uol.com.br/noticlas/bbc/2018/05/03/cambio-desligo-como-funcionava-o-sistema-de-codinomes-e-transacoes-paralelas-de-doleiros-que-
movimentou-us-16-bi.htm?cmpid=coplaecola. Acesso em: 11 mar. 2020.
A operação detalhada no texto é conhecida como:
L) corrupção
B) lavagem de valores.
C) operação dólar-cabo.
D) repatriação de recursos.