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Estudos Gerais03/22/2025

QUESTÃO 6 "Câmbio, desvio": como doleiros utilizaram codino...

QUESTÃO 6

"Câmbio, desvio": como doleiros utilizaram codinomes e sistemas paralelos para movimentar US$ 1,6 bi

Com as delações premiadas de dois doleiros, a nova fase da operação Lava Jato, batizada de "Câmbio, Desvio", conseguiu detalhar como funcionava um sofisticado esquema que utilizava sistemas informatizados criptografados e codinomes para "driblar" a fiscalização e movimentar mais de US$ 1,6 bilhão.

Pressões em março do ano passado no Uruguai, Tony e Juca Bala assinaram acordos de colaboração e explicaram como funcionavam as transações paralelas. Do Uruguai, eles enviaram ordens de transferência, coordenando operações de dinheiro em espécie no Brasil e no exterior, e gerenciavam contas em instituições financeiras de mais de 3 mil offshores com sede em 27 países.

Para fazer as transações, os doleiros contavam com uma rede de colaboradores e fornecedores. O "BankDrop" ou o "ST", além de sistemas bancários informatizados e próprios, complementavam a margem de segurança financeira do dólar. O "BankDrop" operava com valores de clientes, enquanto o "ST", pagava diretamente a quem não confiava nem clientes e doleiros, e na ausência de valores e documentos, o sistema financeiro oficial.

Question image: QUESTÃO 6

"Câmbio, desvio": como doleiros utilizaram codinomes e sistemas paralelos para movimentar US$ 1,6 bi

Com as delações premiadas de dois doleiros, a nova fase da operação Lava Jato, batizada de "Câmbio, Desvio", conseguiu detalhar como funcionava um sofisticado esquema que utilizava sistemas informatizados criptografados e codinomes para "driblar" a fiscalização e movimentar mais de US$ 1,6 bilhão.

Pressões em março do ano passado no Uruguai, Tony e Juca Bala assinaram acordos de colaboração e explicaram como funcionavam as transações paralelas. Do Uruguai, eles enviaram ordens de transferência, coordenando operações de dinheiro em espécie no Brasil e no exterior, e gerenciavam contas em instituições financeiras de mais de 3 mil offshores com sede em 27 países.

Para fazer as transações, os doleiros contavam com uma rede de colaboradores e fornecedores. O "BankDrop" ou o "ST", além de sistemas bancários informatizados e próprios, complementavam a margem de segurança financeira do dólar. O "BankDrop" operava com valores de clientes, enquanto o "ST", pagava diretamente a quem não confiava nem clientes e doleiros, e na ausência de valores e documentos, o sistema financeiro oficial.
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