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Maria

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Estudos Gerais12/16/2024

Questão 6 (1,0) Leia o Romance Policial abaixo e responda às...

Questão 6 (1,0) Leia o Romance Policial abaixo e responda às questões 6 a 10.

O Mistério do Sobrinho Perfumado

Este caso, que Zezinho Sherlock também esclareceu com a maior facilidade, começou num sábado à tarde. Mas nosso herói só soube dele no domingo, quando foi visitar o tio, o delegado Orlando Quental, diretor do Departamento de Especial da Polícia. [...]

– O que foi que aconteceu desta vez?

– Enforcaram uma velha agiota, em Bonsucesso. Temos um suspeito, mas não podemos provar nada contra ele. Esse suspeito, que está detido na vigésima primeira delegacia, é um sobrinho da vítima. Também temos uma testemunha que o acusa de ter assassinado a velha, para roubar o dinheiro do cofre.

– Ah! Essa testemunha viu alguma coisa?

– Ai é que está. Não viu, apenas sentiu. A testemunha é um cego.

– Puxa! O caso é interessante, título. Como é que um cego pode ser testemunha de vista?

– É complicado. Ele disse que ele é testemunha do quê. Mas declarações comprometem o rapaz. O cego não teria interesse em local do crime, mas nega ter encontrado a tia.

– Ele é o único herdeiro?

– Parece que sim. A velha não tem outros parentes mais chegados. Morava sozinha e vivia de rendimentos e de emprestar dinheiro a juros.

– Comece pelo princípio, título – pediu Zezinho, cruzando as pernas e ajeitando um cacho de cabelos negros que teimava em cair sobre os seus óculos.

– O caso é o seguinte ontem à tarde, alguém ligou para a delegacia de Bonsucesso e comunicou que havia uma mulher morta, num pardeiro de um beco, na Avenida dos Democraticos. Uma patrulhinha, que estava nas proximidades, correu ao local e encontrou o corpo da Srª. Matilde Rezende. A polícia já conhecia de nome e sabe que ela agora é avarenta, mas nunca a incomodou. É difícil provar que as agiotas estão agindo fora da lei. [...]

Ora, a empregada jurou que a patroa tinha muito dinheiro naquele cofre.

– Ah! Então, temos uma empregada, hein?

– Sim: é uma outra velha, ausente na hora do crime. Tinha ido fazer compras e só voltou quando a polícia já estava na casa. Ela disse que não sabia quem tinha ido visitar a patroa, mas afirmou que o sobrinho dela é um marginal, desempregado crônico, e andava de olho no dinheiro da tia.

– Nem todo desempregado é marginal, título. Assim como nem todo pistoleiro é bandido, pois a polícia também usa pistola. Roubaram tudo do cofre? Se a vítima emprestava dinheiro a juros, devia haver alguma promissória, ou vale, ou essas coisas que eu não conheço direito...

Questão 6 (1,0)
Leia o Romance Policial abaixo e responda às questões 6 a 10.

O Mistério do Sobrinho Perfumado

Este caso, que Zezinho Sherlock também esclareceu com a maior facilidade, começou num sábado à tarde. Mas nosso herói só soube dele no domingo, quando foi visitar o tio, o delegado Orlando Quental, diretor do Departamento de Especial da Polícia. [...]

– O que foi que aconteceu desta vez?

– Enforcaram uma velha agiota, em Bonsucesso. Temos um suspeito, mas não podemos provar nada contra ele. Esse suspeito, que está detido na vigésima primeira delegacia, é um sobrinho da vítima. Também temos uma testemunha que o acusa de ter assassinado a velha, para roubar o dinheiro do cofre.

– Ah! Essa testemunha viu alguma coisa?

– Ai é que está. Não viu, apenas sentiu. A testemunha é um cego.

– Puxa! O caso é interessante, título. Como é que um cego pode ser testemunha de vista?

– É complicado. Ele disse que ele é testemunha do quê. Mas declarações comprometem o rapaz. O cego não teria interesse em local do crime, mas nega ter encontrado a tia.

– Ele é o único herdeiro?

– Parece que sim. A velha não tem outros parentes mais chegados. Morava sozinha e vivia de rendimentos e de emprestar dinheiro a juros.

– Comece pelo princípio, título – pediu Zezinho, cruzando as pernas e ajeitando um cacho de cabelos negros que teimava em cair sobre os seus óculos.

– O caso é o seguinte ontem à tarde, alguém ligou para a delegacia de Bonsucesso e comunicou que havia uma mulher morta, num pardeiro de um beco, na Avenida dos Democraticos. Uma patrulhinha, que estava nas proximidades, correu ao local e encontrou o corpo da Srª. Matilde Rezende. A polícia já conhecia de nome e sabe que ela agora é avarenta, mas nunca a incomodou. É difícil provar que as agiotas estão agindo fora da lei. [...]

Ora, a empregada jurou que a patroa tinha muito dinheiro naquele cofre.

– Ah! Então, temos uma empregada, hein?

– Sim: é uma outra velha, ausente na hora do crime. Tinha ido fazer compras e só voltou quando a polícia já estava na casa. Ela disse que não sabia quem tinha ido visitar a patroa, mas afirmou que o sobrinho dela é um marginal, desempregado crônico, e andava de olho no dinheiro da tia.

– Nem todo desempregado é marginal, título. Assim como nem todo pistoleiro é bandido, pois a polícia também usa pistola. Roubaram tudo do cofre? Se a vítima emprestava dinheiro a juros, devia haver alguma promissória, ou vale, ou essas coisas que eu não conheço direito...
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