Regras de nomenclatura
As atuais regras para o uso dos nomes científicos incluem as propostas por Lineu. Confira as principais regras de nomenclatura biológica.
Os nomes científicos devem ser escritos em latim ou seu latinizado. O latim é uma língua universal, os nomes não sofrerão alterações. Como essa nomenclatura universal, os nomes pertencentes a determinada espécie podem ser reconhecidos em qualquer lugar do mundo.
O nome científico de um ser vivo é formado por pelo menos duas palavras (nomenclatura binomial). A primeira variável refere-se ao nome do gênero, e a segunda, ao epíteto específico. Exemplo:
Panthera onca (onça-pintada)
Gênero + epíteto específico
Espécie
É importante destacar que, na nomenclatura binomial, os dois nomes indicam a espécie, por exemplo: Felis catus é a espécie do gato e Felis lynx, do lince. Esses dois felinos pertencem ao mesmo gênero Felis.
O gênero normalmente é designado por um substantivo, devendo ser grafado com inicial maiúscula. O epíteto específico é designado por um adjetivo e deve ser escrito com inicial minúscula. Exemplo: Plasmodium vivax (protozoário causador da malária).
A caracterização de subespécies ainda gera muitas polêmicas. Pesquisas recentes relacionadas à análise de DNA, por exemplo, confirmam que o cão doméstico evoluiu do lobo. Por esse motivo, um nome científico passou a ser Canis lupus familiaris, uma variação específica do cão evoluído no Extremo Oriente, possivelmente dos lobos conhecidos.
Os nomes científicos devem ser grafados em itálico, negrito ou sublinhado, ou deve-se usar um tipo de letra diferente do texto.
Quando existe subespécie, esta deve ser escrita após o nome da espécie e sempre com inicial minúscula, se houver uma variação específica. Exemplos: Rhea americana alba (ema branca) e Rhea americana grisea (ema cinza).