Segundo a Sociedade Internacional de Linfologia, o linfedema é uma manifestação clínica de insuficiência do sistema linfático, com consequente desordem no transporte de linfa, podendo acometer face, tórax, pescoço, membros e pelve, sendo comum em pós-operatório de cirurgias e radioterapias para tratamentos oncológicos, marque a alternativa incorreta.
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Já para o câncer de mama, o linfedema é a complicação pós-operatória de menor morbidade, e seus efeitos adversos afetam diretamente a qualidade de vida das pacientes.
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Além disso, pode ocorrer o linfedema primário, devido a uma deficiência na formação vascular linfática, ou ainda um linfedema secundário a um episódio de erisipela ou trombose venosa profunda, ou secundário à insuficiência venosa crônica, traumas ou úlceras.
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Estudos têm relatado vários métodos de avaliação, incluindo queixa autorreferida dos sintomas (por exemplo, peso, dor, inchaço e perda de função), medida objetiva (usando-se uma variedade de ferramentas e protocolos de medição) e uma combinação de autorrelato e medidas objetivas.
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Fisiopatologicamente, o linfedema é caracterizado pela diminuição de transporte linfático abaixo do normal; esse transporte é necessário para absorver débitos do filtrado sanguíneo que se acumula no interstício.