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Aluno
Sementes (Emicida) Se tem muita pressão Não desenvolve a sem...
Sementes (Emicida) Se tem muita pressão Não desenvolve a semente É a mesma coisa com a gente Que é pra ser gentil Como flor é pra florir Mas sem água, Sol e tempo Que botão vai se abrir? É muito triste, muito ceda É muito covarde Cortar infâncias pela metade Pra ser um adulto, sem tumulto, não existe atalho Em resumo Crianças não têm trabalho, não, não, não Não ao trabalho infantil Desde cedo, nove anos, era um pingo de gente Empurrado a fórceps, pro batente O biceps dormente, a mão cheia de calo Treme, não aguenta um lápis, no fundão de São Paulo (puts) Amontoados ao relento, sem poder se esticar Precisa encher suas panela vazia Se a alma rebelde se quer domesticar Menina preta perde infância, vira doméstica Um baobá vira um bonsai, é só assim pra explicar Que o nosso povo nas periferia Dignidade é dignidade, não se negocia Porque essa troca leva infância, devolve apatia E é pior na pandemia Sobra ferida na alma Uma coleção de trauma Fora a parte fisica E nóis já tá na parte crítica Pra que o nosso futuro não chore A urgência é: Precisamos ser melhores, viu? Se tem muita pressão Não desenvolve a semente É a mesma coisa com a gente Que é pra ser gentil Como flor é pra florir Mas sem água, Sol e tempo Que botão vai se abrir? É muito triste, muito cedo 10000 10000 É muito covarde Cortar infâncias pela metade Pra ser um adulto, sem tumulto, não existe atalho Em resumo Crianças não têm trabalho não, não Crianças não têm trabalho, não Não ao trabalho infantil Com oito ela limpa casa de família, em troca de comida Mas só queria brincar de adoleta Sua vontade, esconde-esconde Já que a sociedade pega-pega sua liberdade E transforma em tristeza Repetiu na escola por falta, ele quer ir mas não pode Desigualdade é presente e tira seus direitos Sem escolha: trabalha ou rouba pra viver Sistema algoz, que o arrancou da escola E colocou pra vender bala nos faróis Em maioria, jovens pretos de periferia Que tem direito à vida plena Mas só conhece o que vivencia Insegurança, violência e medo Trabalho infantil é um crime e tem cor e endereço Prioridade nossa é assegurar que cresçam e floresçam Alimentar a potência delas A liberdade delas não tem preço Merecem o mundo como um jardim e não como uma cela Se tem muita pressão Não desenvolve a semente (não) Como flor é pra florir É a mesma coisa com a gente Que é pra ser gentil Mas sem água, Sol e tempo Que botão vai se abrir? (Me diz) muito triste, muito cedo É muito covarde (muito) Cortar infâncias pela metade (é quente) Pra ser um adulto, sem tumulto, não existe atalho Em resumo (diz) Crianças não têm trabalho, não, não, não Crianças não têm trabalho, não Apenas não ao trabalho infantil (Compositores: Leandro Roque de Oliveira/Adriana Barbosa De Souza)Agora, vamos refletir... 1. Quando você lê a letra da canção acima, ela indica que as crianças precisam estudar ou trabalhar? É isso que acontece com as crianças dessa música? 2. Qual parte da canção faz referência à presença na escola? Conte qual é o seu caso. Você pode ir para a escola sem precisar trabalhar? Qual é o reflexo dessa situação em sua condição para aprender? 3. As duas primeiras metas do ODS 4 dizem que, até 2030, pretende-se "garantir que todas as meninas e meninos completem o ensino primário e secundário livre, equitativo e de qualidade, que conduza a resultados de aprendizado relevantes e eficazes" e que "as meninas e meninos tenham acesso a um desenvolvimento de qualidade na primeira infância, cuidados e educação pré-escolar, de modo que eles estejam prontos para o ensino primário". Ao lermos essas metas, descobrimos que alguma parte da realidade da música está desconectada delas. Qual é essa realidade? O que há de "errado" na letra da música e que foge ao que é proposto nos objetivos? 4. Vamos pensar agora no título da canção e na sua relação entre o meio ambiente e a educação. Como você compara esses dois elementos? 5. O que é, para você, uma educação de qualidade? 6. A escola em que você estuda tem a estrutura adequada para garantir uma educação de qualidade? Por quê? Liste cinco coisas boas que a sua escola tem e cinco coisas das quais você sente falta nela.7. Leia a frase abaixo: A EDUCAÇÃO É A ARMA MAIS PODEROSA QUE VOCÊ PODE USAR PARA MUDAR O MUNDO. Nelson Mandela a. Você concorda com esta frase? Por quê? b. Você já sonhou em transformar o mundo? O que você mudaria? c. Você utiliza, ou pretende utilizar, a educação como "arma"? De qual forma?
Sementes (Emicida) Se tem muita pressão Não desenvolve a semente É a mesma coisa com a gente Que é pra ser gentil Como flor é pra florir Mas sem água, Sol e tempo Que botão vai se abrir? É muito triste, muito ceda É muito covarde Cortar infâncias pela metade Pra ser um adulto, sem tumulto, não existe atalho Em resumo Crianças não têm trabalho, não, não, não Não ao trabalho infantil Desde cedo, nove anos, era um pingo de gente Empurrado a fórceps, pro batente O biceps dormente, a mão cheia de calo Treme, não aguenta um lápis, no fundão de São Paulo (puts) Amontoados ao relento, sem poder se esticar Precisa encher suas panela vazia Se a alma rebelde se quer domesticar Menina preta perde infância, vira doméstica Um baobá vira um bonsai, é só assim pra explicar Que o nosso povo nas periferia Dignidade é dignidade, não se negocia Porque essa troca leva infância, devolve apatia E é pior na pandemia Sobra ferida na alma Uma coleção de trauma Fora a parte fisica E nóis já tá na parte crítica Pra que o nosso futuro não chore A urgência é: Precisamos ser melhores, viu? Se tem muita pressão Não desenvolve a semente É a mesma coisa com a gente Que é pra ser gentil Como flor é pra florir Mas sem água, Sol e tempo Que botão vai se abrir? É muito triste, muito cedo 10000 10000 É muito covarde Cortar infâncias pela metade Pra ser um adulto, sem tumulto, não existe atalho Em resumo Crianças não têm trabalho não, não Crianças não têm trabalho, não Não ao trabalho infantil Com oito ela limpa casa de família, em troca de comida Mas só queria brincar de adoleta Sua vontade, esconde-esconde Já que a sociedade pega-pega sua liberdade E transforma em tristeza Repetiu na escola por falta, ele quer ir mas não pode Desigualdade é presente e tira seus direitos Sem escolha: trabalha ou rouba pra viver Sistema algoz, que o arrancou da escola E colocou pra vender bala nos faróis Em maioria, jovens pretos de periferia Que tem direito à vida plena Mas só conhece o que vivencia Insegurança, violência e medo Trabalho infantil é um crime e tem cor e endereço Prioridade nossa é assegurar que cresçam e floresçam Alimentar a potência delas A liberdade delas não tem preço Merecem o mundo como um jardim e não como uma cela Se tem muita pressão Não desenvolve a semente (não) Como flor é pra florir É a mesma coisa com a gente Que é pra ser gentil Mas sem água, Sol e tempo Que botão vai se abrir? (Me diz) muito triste, muito cedo É muito covarde (muito) Cortar infâncias pela metade (é quente) Pra ser um adulto, sem tumulto, não existe atalho Em resumo (diz) Crianças não têm trabalho, não, não, não Crianças não têm trabalho, não Apenas não ao trabalho infantil (Compositores: Leandro Roque de Oliveira/Adriana Barbosa De Souza)Agora, vamos refletir... 1. Quando você lê a letra da canção acima, ela indica que as crianças precisam estudar ou trabalhar? É isso que acontece com as crianças dessa música? 2. Qual parte da canção faz referência à presença na escola? Conte qual é o seu caso. Você pode ir para a escola sem precisar trabalhar? Qual é o reflexo dessa situação em sua condição para aprender? 3. As duas primeiras metas do ODS 4 dizem que, até 2030, pretende-se "garantir que todas as meninas e meninos completem o ensino primário e secundário livre, equitativo e de qualidade, que conduza a resultados de aprendizado relevantes e eficazes" e que "as meninas e meninos tenham acesso a um desenvolvimento de qualidade na primeira infância, cuidados e educação pré-escolar, de modo que eles estejam prontos para o ensino primário". Ao lermos essas metas, descobrimos que alguma parte da realidade da música está desconectada delas. Qual é essa realidade? O que há de "errado" na letra da música e que foge ao que é proposto nos objetivos? 4. Vamos pensar agora no título da canção e na sua relação entre o meio ambiente e a educação. Como você compara esses dois elementos? 5. O que é, para você, uma educação de qualidade? 6. A escola em que você estuda tem a estrutura adequada para garantir uma educação de qualidade? Por quê? Liste cinco coisas boas que a sua escola tem e cinco coisas das quais você sente falta nela.7. Leia a frase abaixo: A EDUCAÇÃO É A ARMA MAIS PODEROSA QUE VOCÊ PODE USAR PARA MUDAR O MUNDO. Nelson Mandela a. Você concorda com esta frase? Por quê? b. Você já sonhou em transformar o mundo? O que você mudaria? c. Você utiliza, ou pretende utilizar, a educação como "arma"? De qual forma?