Ser bom, quando se pode, é um dever e, ademais, existem certas almas tão capacitadas para a simpatia que, mesmo sem qualquer motivo de vaidade ou de interesse, elas experimentam uma satisfaçõo íntima em irradiar alegria em torno de si e vivem o contentamento de outrem, na medida em que ele é obra sua. Mas eu acho que, no caso de uma açāo desse tipo, por mais de acordo com o dever e mais amável que seja, nåo possul, porém, verdadeiro valor moral, já que ela se coloca no mesmo plano de outras inclinaçōes, a ambiçăo, por exemplo, que, quando coincide com o que realmente está de acordo com o interesse público e o dever, com o que, por conseguinte, é honorável, merece louvor e encorajamento, mas năo respeito, pois falta a essa máxima o valor moral, isto é, o fato de que essas açöes sejam feitas năo por inclinação, mas por dever.
KANT, I. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. In: VERGEZ, A.; HUISMAN, D. História dos Filósofos Ilustrada Pelos Textos. 6. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1984. p. 2691984 .
Acerca da moralidade, assinale a alternativa correta.
Selecione a resposta:
A
Um agente moral é aquele que age conforme sua vontade, por isso, toda moral é eticamente utilitária.
B
Um agente moral é aquele que age conforme seus hábitos, sendo assim, será sempre um agente ético.
C
Um agente é aquele que age, já um agente moral é aquele que possui a habilidade de agir e tomar decisões de acordo com a moralidade.
D Um agente moral é aquele que age conforme sua cultura, sendo assim, será sempre culturalmente ético.
E Um agente moral é aquele que age conforme suas crenças, por isso, será sempre correto e justo.