Símbolos: Uso do cocar reúne diferentes significados para os indígenas
Foto: Mário Vilela/Funai
Ao longo dos anos, o cocar se tornou um dos principais ornamentos tradicionais usados pelos indígenas e possui grande simbologia na sua cultura. Segundo as crenças da etnia Haliti-Paresi, do Mato Grosso, as cores fortes e diversas do cocar são como escudos usados para rebater as energias negativas e os espíritos ruins que tentam desvirtuar o objetivo e o foco dos caminhos do homem indígena.
Além das penas que são um ponto de destaque, há a coroa do cocar, que representa a necessidade de manter a centralidade dos pensamentos. As pontas simbolizam que o homem precisa ter flexibilidade como pessoa, e o formato aberto do cocar retrata a busca por novos conhecimentos e experiências.
Etnia Fulni-ô reconhece o cocar como forma de conexão
Para os indígenas da etnia Fulni-ô, do estado de Pernambuco, o cocar é a conexão do guerreiro com o grande espírito e deve ser utilizado somente pelos homens. Por ser considerado um cocar pessoal, pode ser dado como presente apenas para alguém querido. Para os Fulni-ô, quem ganha um cocar deve cuidar muito bem dele, por ser parte da identidade das comunidades indígenas.
Fonte: https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2022-02/simbolos-uso-do-cocar-reune-diferentes-significados-para-os-indigenas
Obrigatória
Nota:
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O cocar é um dos ornamentos tradicionais mais simbólicos para diversas etnias indígenas no Brasil. Considerando o texto que você acabou de ler, qual das alternativas abaixo melhor resume a importância do cocar para as etnias indígenas que o utilizam?
A) O cocar é usado principalmente como um acessório decorativo.
B) O cocar representa um símbolo de status social. Todavia, não tem relação com a identidade ou espiritualidade indígena.
C) Para os Haliti-Paresi, o cocar serve como um escudo contra energias negativas e para manter o equilíbrio mental, enquanto para os Fulni-ô, ele é uma conexão espiritual e parte fundamental da identidade dos guerreiros.
D) O cocar é um símbolo de riqueza material entre os indígenas, representando a acumulação de bens e a prosperidade econômica de quem o usa.