**SLIDE 1 - HISTÓRIA E ANAMNESE** "Vamos iniciar nossa apre...

SLIDE 1 - HISTÓRIA E ANAMNESE

"Vamos iniciar nossa apresentação falando sobre a história e anamnese do paciente, que são fundamentais para o início de um diagnóstico preciso."

SLIDE 2 - HISTÓRIA

"Nosso paciente é JVC, um homem de 25 anos, natural do bairro da Pituba em Salvador-BA. Ele foi admitido na Emergência do Hospital da Bahia com queixas de perda progressiva da visão central em ambos os olhos ao longo dos últimos seis meses."

SLIDE 3 - ANAMNESE

"Durante a anamnese, coletamos os seguintes dados: o paciente é tabagista desde os 20 anos, pratica atividades físicas regularmente, tem uma alimentação pouco saudável e não relatou história de trauma ocular recente ou outras doenças oculares prévias. Além disso, ele mencionou que sua avó materna e dois tios maternos também tiveram problemas de visão semelhantes."

SLIDE 4 - EXAME CLÍNICO

"Agora, vamos falar sobre a coleta de dados no exame clínico."

SLIDE 5 - PARÂMETROS VITAIS

"Realizamos um exame físico onde registramos os seguintes parâmetros: altura de 181 cm, peso de 75 kg, frequência cardíaca de 80 bpm, pressão arterial de 120x80 mmHg, frequência respiratória de 17 ipm, e o paciente está orientado. A acuidade visual foi de 20/200 em ambos os olhos, e nos testes de Ishihara, ele não conseguiu identificar corretamente várias cores. Apresentou um defeito do campo visual central em ambos os olhos."

SLIDE 9 - ANATOMIA DO OLHO

"Vamos revisar rapidamente a anatomia do olho. O olho é um esferoide irregular, medindo cerca de 24 mm em seus três eixos. Ele ocupa um terço ou menos da cavidade orbitária e é responsável pelo início do processo visual, necessitando que a luz ultrapasse os meios transparentes até alcançar a retina."

"Córnea: É a camada superficial do bulbo do olho na parte anterior, um revestimento transparente que cobre a íris colorida. Sua curvatura ajuda a focar a luz na retina."

"Esclera: Camada superficial localizada na parte posterior, cobre todo o bulbo exceto a córnea. Dá formato ao bulbo do olho, protegendo suas partes internas e fixando os músculos extrínsecos do olho."

"Seio Venoso: Junção da esclera com a córnea, onde o líquido humor aquoso é drenado."

"Corioide: Altamente vascularizada, reveste a maior parte da face interna da esclera. Nutre a face posterior da retina e absorve os raios solares dispersos."

"Corpo Ciliar: Formado pelos processos e músculos ciliares, secreta o humor aquoso e modifica a forma da lente para adaptar a visão de perto ou de longe."

"Íris: Parte colorida do olho que regula a entrada de luz através da pupila."

"Pupila: Abertura no centro da íris, aparenta ser preta devido ao fundo pigmentado do olho."

"Retina: Camada mais interna contendo vasos sanguíneos e o nervo óptico. Possui cones e bastonetes que permitem a visão colorida e noturna."

"Disco Óptico/Ponto Cego: Local onde o nervo óptico deixa o bulbo do olho."

"Mácula Lútea: Centro da parte posterior da retina, área de maior acuidade visual."

"Fóvea Central: Pequena depressão na mácula contendo apenas cones."

"Lente: Localizada atrás da pupila e da íris, ajuda a focar a imagem na retina."

"Cavidade do Segmento Anterior: Contém humor aquoso e ajuda a manter o formato do bulbo."

"Câmara Vítrea: Contém humor vítreo, mantendo a retina pressionada contra a coroide."

"Canal Hialóideo: Canal estreito que atravessa o corpo vítreo."

SLIDE 10 - ACUIDADE VISUAL

"A acuidade visual está relacionada à nitidez da imagem que chega à retina, à qualidade das células desse tecido e à eficiência do cérebro em interpretar as imagens capturadas. O teste de acuidade visual foi criado pelo médico oftalmologista alemão Heinrich Kuechler no século XIX."

"O procedimento envolve posicionar o paciente a uma distância de 6 metros da tabela de Snellen. Ele deve ler a sequência de letras, maiores no topo e menores na parte inferior, com cada olho separadamente. A última linha lida corretamente define a acuidade visual."

"A acuidade visual é representada por uma fração. Nosso paciente teve 20/200, o que o coloca dentro do quadro de cegueira legal."

SLIDE 11 - TESTE DE ISHIHARA (CORES)

"O teste de Ishihara mede a capacidade de diferenciar tons de cores. É simples e indolor, sem necessidade de colírio. O paciente olha para cartões com padrões de pontos multicoloridos e identifica números ou símbolos."

"Se a visão de cores é normal, os símbolos são facilmente distinguíveis. Caso contrário, pode haver dificuldade em enxergar os símbolos. Nosso paciente teve dificuldade em identificar várias cores."

SLIDE 12 - CAMPO VISUAL

"A visão pode ser afetada por lesões em qualquer região do sistema visual. Mapeando o déficit do campo visual, podemos localizar a lesão com precisão. As doenças do nervo óptico produzem padrões típicos de perda dos campos visuais."

"Na prática clínica, as lesões nas vias visuais são localizadas através do exame dos campos visuais centrais e periféricos. Os campímetros computadorizados possibilitam o mapeamento quantitativo dos campos visuais."

"Nosso paciente apresentou um defeito no campo visual central em ambos os olhos."

Reduza mais as falas do slide acima para tornar a apresentação mais objetiva.