Strongyloides stercoralis é responsável pela estrongiloidíase, doença que afeta o homem e outros mamíferos, incluindo macacos e cães. Um fato curioso é que esse nematoide pode sobreviver no meio ambiente, principalmente sobre o esterco, sem infectar nenhum hospedeiro. Há, então, duas possibilidades de ciclo biológico: o parasitário e o de vida livre, e as formas morfológicas de alguns desses parasitas são diferentes nos dois ciclos.
A partir dessas informações e do conteúdo estudado no livro da disciplina a respeito das características do Strongyloides stercoralis, pode-se dizer que a forma do parasito corresponde a:
os machos são maiores que a fêmea e apresentam a extremidade posterior encurvada com dois espículos e um gubernáculo, a fim de auxiliar a segurar a fêmea durante a cópula no jejuno.
a fêmea partenogenética pode ser identificada pela localização da vulva, na extremidade posterior do parasita, junto ao receptáculo seminal.
encontradas sobre o esterco e terra úmida, as fêmeas de vida livre alimentam-se e parem as larvas filarioides sem a necessidade de terem sido fecundadas pelo macho.
a principal diferença morfológica entre as fêmeas de vida livre e de vida parasitária é que a primeira apresenta a extremidade anterior arredondada e posterior afilada, enquanto a segunda termina em uma cauda entalhada.
as fêmeas de vida parasitária vivem enterradas nas mucosas do duodeno, particularmente nas glândulas de Lieberkun, e no jejuno, onde realizam a oviposição de ovos larvados.