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João
Texto 1 O passinho é um estilo de dança urbana, criado e d...
Texto 1
O passinho é um estilo de dança urbana, criado e desenvolvido por jovens das favelas cariocas, que teve início nos bailes funk ao longo dos anos 2000. Arte multiplataforma que circulava entre os bailes e a internet, chegando à TV e ao teatro.
Quando foi criado o passinho, os dançarinos se reuniam numa área específica do baile e se apresentavam em rodas, cada um mostrando suas coreografias, o que alimentava a competição entre eles. Um garoto dançava de um jeito, o outro via, copiava e tentava melhorar a dança – o que os cariocas chamam de “charingar”. Isso acontecia tanto nas rodas dentro dos bailes como depois, por meio de vídeos que eram postados na internet.
[...]
Para Carol Félix, que é MC e foi uma das responsáveis pelo reconhecimento da dança como Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro (2018), o passinho é um movimento de resistência de uma juventude favelada e funkeira. Ela conta que havia grupos de passinho, que duelavam entre si. [...] Uma galera que lutava pelo movimento só mesmo por dançar, por amor à dança; não tinha nenhuma intenção de enriquecer, de ganhar dinheiro. A única intenção era ser melhor que o outro grupo. O maior prêmio era ser o mais brabo do movimento naquele momento, e o surgimento do passinho foi assim.”
[...]
O passinho assimilou também o kuduro, as acrobacias e os elementos do dia a dia desses jovens na favela. Apesar disso, o passinho não é apenas uma mescla de outras danças, mas uma manifestação artística inovadora e genuína.
(Texto adaptado de https://www.blogdaletrinhas.com.br/conteudos/visualizar/A-historia-e-a-cena-do-passinho)
Texto 2
“O passinho me trouxe um universo onde eu sempre quis estar. Foi o passinho que me levou a isso, não foi outra coisa, não. Tem todo um contexto, um estilo de vida mesmo. E isso salvou minha vida, porque me trouxe muitas oportunidades de estar em lugares, em palcos, teatros, festivais, TV, enfim. Eu sempre amei a dança. E aí, quando o passinho chegou daquele jeito tão diferente, eu pude também me ver de uma outra forma. E acabou que eu fui treinando, treinando, treinando, virando uma das melhores. E isso mudou minha vida porque eu me entreguei muito para esse movimento, para esse estilo de dança.”
(Lellê, dançarina de passinho. In: https://www.blogdaletrinhas.com.br/conteudos/visualizar/A-historia-e-a-cena-do-passinho)
Levando em conta o passinho como expressão de arte e de cultura da periferia, pode-se afirmar que:
As periferias das grandes cidades são produtoras de arte com estética específica e com influências diversas em sua composição.
Muitas vezes as experiências culturais e artísticas desenvolvidas nas periferias não são reconhecidas como “cultura e arte”, devido ao preconceito em relação à sua origem.
Praticar a dança do passinho - para quem é da periferia - é uma forma de afirmação da própria identidade cultural.
A dança do passinho alcançou notoriedade nos meios de comunicação, especialmente na internet. Isso colaborou para que ela fosse, pouco a pouco, reconhecida.
É correto o que se afirma em:
I, III e IV, apenas
II e III, apenas
I, II, III e IV
II, III e IV, apenas
I, II e III, apenas
Texto 1
O passinho é um estilo de dança urbana, criado e desenvolvido por jovens das favelas cariocas, que teve início nos bailes funk ao longo dos anos 2000. Arte multiplataforma que circulava entre os bailes e a internet, chegando à TV e ao teatro.
Quando foi criado o passinho, os dançarinos se reuniam numa área específica do baile e se apresentavam em rodas, cada um mostrando suas coreografias, o que alimentava a competição entre eles. Um garoto dançava de um jeito, o outro via, copiava e tentava melhorar a dança – o que os cariocas chamam de “charingar”. Isso acontecia tanto nas rodas dentro dos bailes como depois, por meio de vídeos que eram postados na internet.
[...]
Para Carol Félix, que é MC e foi uma das responsáveis pelo reconhecimento da dança como Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro (2018), o passinho é um movimento de resistência de uma juventude favelada e funkeira. Ela conta que havia grupos de passinho, que duelavam entre si. [...] Uma galera que lutava pelo movimento só mesmo por dançar, por amor à dança; não tinha nenhuma intenção de enriquecer, de ganhar dinheiro. A única intenção era ser melhor que o outro grupo. O maior prêmio era ser o mais brabo do movimento naquele momento, e o surgimento do passinho foi assim.”
[...]
O passinho assimilou também o kuduro, as acrobacias e os elementos do dia a dia desses jovens na favela. Apesar disso, o passinho não é apenas uma mescla de outras danças, mas uma manifestação artística inovadora e genuína.
(Texto adaptado de https://www.blogdaletrinhas.com.br/conteudos/visualizar/A-historia-e-a-cena-do-passinho)
Texto 2
“O passinho me trouxe um universo onde eu sempre quis estar. Foi o passinho que me levou a isso, não foi outra coisa, não. Tem todo um contexto, um estilo de vida mesmo. E isso salvou minha vida, porque me trouxe muitas oportunidades de estar em lugares, em palcos, teatros, festivais, TV, enfim. Eu sempre amei a dança. E aí, quando o passinho chegou daquele jeito tão diferente, eu pude também me ver de uma outra forma. E acabou que eu fui treinando, treinando, treinando, virando uma das melhores. E isso mudou minha vida porque eu me entreguei muito para esse movimento, para esse estilo de dança.” (Lellê, dançarina de passinho. In: https://www.blogdaletrinhas.com.br/conteudos/visualizar/A-historia-e-a-cena-do-passinho)
Levando em conta o passinho como expressão de arte e de cultura da periferia, pode-se afirmar que: As periferias das grandes cidades são produtoras de arte com estética específica e com influências diversas em sua composição. Muitas vezes as experiências culturais e artísticas desenvolvidas nas periferias não são reconhecidas como “cultura e arte”, devido ao preconceito em relação à sua origem. Praticar a dança do passinho - para quem é da periferia - é uma forma de afirmação da própria identidade cultural. A dança do passinho alcançou notoriedade nos meios de comunicação, especialmente na internet. Isso colaborou para que ela fosse, pouco a pouco, reconhecida. É correto o que se afirma em:
I, III e IV, apenas
II e III, apenas
I, II, III e IV
II, III e IV, apenas
I, II e III, apenas