Texto 1
O sentido da felicidade
Só assim mesmo para retornar de tanto tempo; necessitei forçar-me a compor essas palavras [...]. Para mim felicidade não é apenas a ausência da tristeza [...]. Aquela criança é um sorriso quando vê a folha na cabeça do velhinho; por um momento, ela contribui com aquele sorriso. O rapaz que fez com a criança em seu emprego, a garota se fez feliz quando olhou suas mãos e mínimos centímetros de corte do cabelo.
Há quem me disse que a felicidade não existe; nunca estamos satisfeitos. geralmente, parece algo que nunca temos, mas, talvez seja, seja esse prazer estampado nesse sorriso e muitas vezes resultando de beneficiar em nós mesmos, nunca nos outros.
Talvez fazer algo de coração, por mim, nunca o seja, seja um caminho pra outro dia. De preferência em que quem saia mais ganhando, na verdade, seja eu [...]. Talvez você tenha encontrado uma felicidade diferenciada. Uma felicidade que, por mais diferente de qualquer sentimento humano moderno, esta muito mais ligada àquela criança e aquele velhinho do que você possa imaginar. Pense nisso.
ALENCAR, Bruno. Disponível em: https://ironicasimples.wordpress.com/author/brunoleal/. Acesso em: 20 jun. 2016. Fragmento.
Texto 2
Consciência e consumo
A modernidade foi um marco, um divisor de águas, pois ela não trouxe só a tecnologia e a industrialização, mas uma nova forma do homem se relacionar com si mesmo, com seus semelhantes e exergar o mundo à sua volta. Mas, se por um lado, os novos meios de comunicação e tecnologias encurtaram as distâncias e diminuíram as fronteiras entre os povos, por outro, parecem ter aumentado a distância entre nós, pois, atitudes como o individualismo e o narcisismo caracterizam a nossa sociedade.
Se no passado a felicidade podia ser encontrada nas coisas simples, agora, não mais, nos tornamos mais exigentes, para muitos, ela está atrelada aos objetos de consumo.
Somos constantemente bombardeados com milhões de propagandas que veiculam mais do que um produto, mas um jeito de viver e pensar, que muitas vezes compramos apenas para atender a uma exigência social, pois, o que importa não é mais o que realmente somos, nossa essência, nossa história, mas o que aparentamos ser.
Perdemos a sensibilidade e a capacidade de valorizar as coisas simples da vida, capturados por essa lógica capitalista acabamos, sem perceber, transmitindo esses valores [...].
OTONI, Marina. Disponível em: http://imgre.me/9gbk/. Acesso em: 20 jun. 2016. Fragmento.