Texto I: A dengue, doença tropical disseminada pelo mosquito Aedes aegypti, continua um grande desafio para a saúde pública no Brasil. Em 2023, o País registrou 1,6 milhão de pessoas infectadas, dessas, quase mil perderam a vida. E 2024 já indica um expressivo aumento dos casos: somente no mês de janeiro, foram registrados quase 115 mil, cinco vezes mais que o mesmo período no ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde. A urgência em conter essa epidemia é mais evidente do que nunca. E a resposta está na ciência. O Instituto Butantan, reconhecido por sua excelência em pesquisa e desenvolvimento, recentemente lançou a vacina Butantan-DV contra a dengue. O imunizante nacional apresentou uma eficácia de 79,6% após a primeira dose, um importante avanço na capacidade da ciência brasileira em responder aos desafios da saúde pública. Iago quando os recursos financeiros e os gargalos burocráticos assim o permitem. Disponível em: https://portal.sbpenet.org.br/noticias/a-ciencia-brasileira-contra-a-dengue/. Acesso em 06 fev. 2025. Fragmento. Texto II: As doenças infecciosas são responsáveis pela morte de aproximadamente 14 milhões de pessoas por ano, e atingem principalmente a população de países em desenvolvimento. Estes países, nos quais se encontram cerca de 80% da população mundial, respondem por apenas 20% do mercado de medicamentos. A doença de san, por exemplo, atinge 500 mil pessoas e ameaça outras 60 milhões na África. A tuberculose vitima pelo menos 2 milhões de pessoas por ano e, mesmo assim, o último tratamento inovador foi desenvolvido há mais de 30 anos. Dentre as doenças tropicais, a dengue tornou-se um problema de saúde não somente no Brasil, mas também em diversos países do mundo, pois cerca de 2,5 bilhões de pessoas vivem nas áreas onde os vírus da doença podem ser transmitidos. Disponível em: https://www.scielo.br/en/art/RgN3nL8XNqVJ3Mp2GvHp/?lang=pt. Acesso em 06 fev. 2025. Adaptado. Considerando os textos I e II, é possível afirmar que: O texto I é científico, pois traz dados e evidências sobre a proliferação da doença e o texto II é opinativo, pois apresenta o posicionamento do autor sobre a dengue. Os textos I e II possuem caráter informativo, porque apresentam as medidas a serem adotadas pela sociedade para conter a proliferação da dengue no Brasil. O texto I propõe medidas concretas para a solução do problema, enquanto o texto II apresenta argumentos subjetivos e expressa o ponto de vista do autor. O texto I é de caráter científico e enfatiza a urgência em investir em pesquisa, já o texto II é de caráter opinativo, trazendo dados sobre a transmissão da doença.