TEXTO I "O que vemos no país é uma espécie de espraiamento e a manifestação da agressividade através da violência. Isso se desdobra de maneira evidente na criminalidade, que está presente em todos os redutos — seja nas áreas abandonadas pelo poder público, seja na política ou no futebol. O brasileiro não é mais violento do que outros povos, mas a fragilidade do exercício do reconhecimento de cidadania e a ação do Estado em vários territórios do país se impõem como um caldo de cultura no qual a agressividade e a violência ficam suas raízes:" (Entrevista com Joel Birman, A Corrupção é um crime sem rosto, IstoÉ, Edição 2099: 3 fev. 2010) TEXTO II Nenhuma sociedade pode sobreviver sem canalizar as pulsões e emoções do indivíduo, sem um controle muito específico acerca da violência. Nenhum controle sobre as limitações sócio-convertidas, na pessoa a quem são impostas, em nome de um outro tipo. ELIAS, N. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. Considerando-se a dinâmica do processo civilizador, tal como descrito no Texto II, o argumento do Texto I acerca da violência e agressividade na sociedade brasileira expõe a.