Texto I
"O surdo não é deficiente é apenas diferente." (Desconhecido)
"Ouço com meus olhos e falo com minhas mãos." (Rimar Ramalho Segala – surdo-SP cursando matemática.)
"A voz dos surdos são as mãos e os corpos que pensam, sonham e expressam. Permita-se "ouvir" estas mãos, somente assim será possível mostrar aos surdos como eles podem "ouvir"o silêncio da palavra escrita." (Ronice Miller de Quadros)
"Nós, os surdos, precisamos ser incluídos no contexto social. Incluir não é dar oportunidades para mostrarmos nossa capacidade, pois não precisamos provar nada para ninguém, a boa intenção não é inclusão. Inclusão é incluir pelos talentos e não pelas limitações." (Solange Quatrin - instrutora surda - Foz do Iguaçu - 2003)
"...Oh! melhor ter a palavra nas mâos, que mil se derramando da boca para o meu ouvido mouco." (Poetisa surda - Dorothi Miles - 1976)
Disponível em: Libras - Sinais de Inclusão: CITAÇÕES (wwwlibras.blogspot.com) Acesso em: 01/02/2022.
Texto II
Se tantas pessoas inteligentes e cultas continuam achando que ‘não sabem português’ ou que ‘português é muito difícil’ é porque esta disciplina fascinante foi transformada numa ‘ciência esotérica’, numa ‘doutrina cabalística’ que somente alguns ‘iluminados’ (os gramáticos tradicionalistas!) conseguem dominar completamente.
BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico. 49. ed. São Paulo, SP: Loyola, 2007.
A Língua Portuguesa e a Língua Brasileira de Sinais são línguas diferentes, com organizações e estruturas gramaticais próprias. Essas duas línguas são permeadas por contextos específicos levando em consideração as especificidades da comunidade surda e a comunidade ouvinte. Dessa forma, é importante reforçar que a língua é um instrumento de inclusão ou exclusão social a depender do contexto.
Defina o que é a comunidade surda utilizando os seus conhecimentos construídos durantes as discussões nesta Unidade Curricular. A partir dessa definição elenque a relevância da Lei 10.436/2002 (Lei de LIBRAS) para a comunidade surda. E, ainda, aponte ao menos duas alternativas propostas por Bagno (2007) para combater o preconceito linguístico.
