Texto I
Vida de Passarinho
GONÇALVES DIAS: "NOSSO CÉU TEM MAIS ESTRELAS..."
NOSSAS VÁRZEAS TEM MAIS FLORES...
...NOSSA VIDA MAIS AMORES
MINHA TERRA TEM PALMEIRAS ONDE CANTA O SABIÁ."
O SABIÁ SOU EU.
ESSA ERA A PALMEIRA.
VIDA DE PASSARINHO, de Caulos, 1989 (livro). Disponível em https://www.livrariamemorial.com.br/peca.asp?ID=10606876. Acesso em 05 nov. 2024.
Texto II
"Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados como os de Entre Douro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá. [...] Mostraram-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo; tomaram-no logo na mão e acenaram para a terra, como se os houvesse ali."
Pero Vaz de Caminha. Disponível em< https://archive.org/details/ACARTAPEROVAZDECAMINHA/page/n1/mode/2up>. Acesso em 05. nov. 2024. (Fragmento).
O cartum de Caulos e o fragmento da Carta de Pero Vaz de Caminha refletem diferentes momentos históricos e culturais do Brasil. Qual a principal diferença entre as visões apresentadas nos dois textos?
Pero Vaz de Caminha enfatiza a riqueza natural, enquanto Caulos enfatiza a vida urbana e a destruição ambiental nas grandes cidades, citando Gonçalves Dias.
Caminha descreve o Brasil como uma terra a ser explorada, enquanto Caulos, de forma humorística, critica a degradação ambiental presente no Brasil atual.
Caulos idealiza a natureza brasileira, retomando Gonçalves Dias, já Caminha critica os indígenas, habitantes locais da época.
Os dois textos estabelecem relação intertextual, pois ambos retomam com ironia e crítica a “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias.
Apesar de distantes no tempo e no espaço, os dois textos idealizam a natureza brasileira e as riquezas naturais do Brasil.