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Jefferson

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Estudos Gerais03/28/2025

Você gosta do que faz? Em 13 de julho, a capa de Época apre...

Você gosta do que faz?

Em 13 de julho, a capa de Época apresentava a seguinte questão: "Dá para ser feliz no trabalhar?". A reportagem, baseada em dois livros sobre o tema, me fez pensar sobre a minha relação com o trabalho. Eu adoro trabalhar. Mas conheço mais gente que detesta do que gente que gosta do que faz. E o curioso é que muitos dos que não gostam falam mais de trabalho do que eu. Não do trabalho em si, mas do ambiente do emprego. Parecem presos às disputas de poder, às fofocas, a quem está sacaneando outro, ao que fulano disse ou deixou de dizer, aos supostos privilégios de um em detrimento de outro. São alimentados pelas pequenices do cotidiano que os massacra. E, mesmo que não admita, também colaboram com sua cota de intrigas. Mesmo que não admita, há um prazer nessa dinâmica do dia-a-dia, seja num escritório revestido de mármore, seja num chão de fábrica. Fiquei pensando por que eu adoro trabalhar. Primeiro, para mim há uma diferença fundamental entre trabalho e emprego. Na minha divisão pessoal, o emprego é o lugar onde eu trabalho. Se meu emprego permite que eu trabalhe, é um bom emprego. Se não permite, é hora de sair em busca de um que me deixe trabalhar. Então, é uma relação de troca, para além do salário. Eu faço da melhor maneira aquilo que sei fazer de melhor, e o emprego me dá as condições e autonomia para que eu possa trabalhar sossegada. De tempos em tempos, eu faço uma análise dessa relação de equilíbrio. O resultado não mostra se algo precisa mudar. Na minha avaliação, interna e pessoal, entram não só as questões objetivas, mas também as subjetivas. Ou seja: o salário, os equipamentos, as condições, o espaço, o investimento e importante, mas ser tratada com respeito e educação é tão importante quanto. Se um dia eu tivesse um salário milionário, mas na condição de que hoje é como o Código Penal às vezes moral, tenho certeza de que não ficaria um minuto a mais. Deixar-se maltratar arrebenta com a nossa auto-estima, nos quebra a espinha. E ninguém trabalha bem de espinha quebrada. Trabalhador aniquilado não só seus desejos só serve a chefe incompetente. E nenhuma empresa, tendo a tamanho que tiver, pode ser bem-sucedida se tolerar gente assim em cargos de chefia. Se não pelos outros em motivos, basta um: chefe abusivo mata a iniciativa e a criatividade.

Eliane Brum http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,EM184514-152300,VOCE+GOSTA+DO+QUE+FAZ.html

A relação estabelecida pelos termos "não só... mas também...", em "Na minha avaliação, interna e pessoal, entram não só as questões objetivas, mas também as subjetivas", está presente também na seguinte frase

Você gosta do que faz?

Em 13 de julho, a capa de Época apresentava a seguinte questão: "Dá para ser feliz no trabalhar?". A reportagem, baseada em dois livros sobre o tema, me fez pensar sobre a minha relação com o trabalho. Eu adoro trabalhar. Mas conheço mais gente que detesta do que gente que gosta do que faz. E o curioso é que muitos dos que não gostam falam mais de trabalho do que eu. Não do trabalho em si, mas do ambiente do emprego. Parecem presos às disputas de poder, às fofocas, a quem está sacaneando outro, ao que fulano disse ou deixou de dizer, aos supostos privilégios de um em detrimento de outro. São alimentados pelas pequenices do cotidiano que os massacra. E, mesmo que não admita, também colaboram com sua cota de intrigas. Mesmo que não admita, há um prazer nessa dinâmica do dia-a-dia, seja num escritório revestido de mármore, seja num chão de fábrica. Fiquei pensando por que eu adoro trabalhar. Primeiro, para mim há uma diferença fundamental entre trabalho e emprego. Na minha divisão pessoal, o emprego é o lugar onde eu trabalho. Se meu emprego permite que eu trabalhe, é um bom emprego. Se não permite, é hora de sair em busca de um que me deixe trabalhar. Então, é uma relação de troca, para além do salário. Eu faço da melhor maneira aquilo que sei fazer de melhor, e o emprego me dá as condições e autonomia para que eu possa trabalhar sossegada. De tempos em tempos, eu faço uma análise dessa relação de equilíbrio. O resultado não mostra se algo precisa mudar. Na minha avaliação, interna e pessoal, entram não só as questões objetivas, mas também as subjetivas. Ou seja: o salário, os equipamentos, as condições, o espaço, o investimento e importante, mas ser tratada com respeito e educação é tão importante quanto. Se um dia eu tivesse um salário milionário, mas na condição de que hoje é como o Código Penal às vezes moral, tenho certeza de que não ficaria um minuto a mais. Deixar-se maltratar arrebenta com a nossa auto-estima, nos quebra a espinha. E ninguém trabalha bem de espinha quebrada. Trabalhador aniquilado não só seus desejos só serve a chefe incompetente. E nenhuma empresa, tendo a tamanho que tiver, pode ser bem-sucedida se tolerar gente assim em cargos de chefia. Se não pelos outros em motivos, basta um: chefe abusivo mata a iniciativa e a criatividade.

Eliane Brum http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,EM184514-152300,VOCE+GOSTA+DO+QUE+FAZ.html

A relação estabelecida pelos termos "não só... mas também...", em "Na minha avaliação, interna e pessoal, entram não só as questões objetivas, mas também as subjetivas", está presente também na seguinte frase
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