Ao discutir um tema polêmico, é comum que as pessoas utilizem falácias lógicas na argumentação, com o intuito de persuadir o interlocutor. As falácias são argumentos que parecem válidos e corretos, mas que, na realidade, não o são -- ainda que sejam persuasivos. Dentre as falácias mais comuns, destacam-se a falácia ad hominem, que consiste em atacar o argumentador em vez de refutar seus argumentos, e a falácia do espantalho, que distorce o argumento do oponente para torná-lo mais fácil de refutar.
Considere a seguinte asserção: "A falácia ad hominem é um recurso válido na argumentação, pois descredibiliza o argumentador e, consequentemente, seus argumentos."
A respeito dessa asserção, podemos afirmar que em uma argumentação ética:
Atacar o argumentador é uma forma eficaz de refutar seus argumentos, uma vez que mina sua autoridade no assunto em discussão.
Descredibilizar o argumentador não invalida automaticamente seus argumentos, que devem ser analisados de forma independente.
A falácia ad hominem desvia o foco do debate, tornando-o pessoal.
Atacar o argumentador enfraquece a sua credibilidade, o que pode levar a audiência a desconsiderar seus argumentos.
A falácia ad hominem é uma estratégia que contribui para um debate construtivo e respeitoso.