2) "Os produtos e seu consumo constituem a meta declarada do empreendimento tecnológico. Essa meta foi proposta pela primeira vez no início da Modernidade, como expectativa de que o homem poderia dominar a natureza. No entanto, essa expectativa, convertida em programa anunciado por pensadores como Descartes e Bacon e impulsionado pelo iluminismo, não surgiu 'de um prazer do poder', 'de um mero imperialismo humano', mas da aspiração de libertar o homem de enriquecer sua vida, física e culturalmente.' (CUPANI, A tecnologia como problema filosófico: três enfoques. Scientiae Studia, São Paulo, v. 2, n. 4, 2004) (adaptado).
Autores da filosofia moderna, notadamente Descartes e Bacon, o projeto iluminista concebeu a ciência como uma forma de saber que almejava libertar o homem das interdependências da natureza. Nesse contexto, a investigação científica consiste em:
a) exercer a razão e verificada e resolver definitivamente as disputas teóricas ainda existentes.
b) oferecer a alternativa de ser um serviço que esteja em ocupar o lugar do autor da filosofia.
c) servir a expressão da razão e servir de modelo para outras áreas do saber que ampliem os limites da filosofia.
d) explicitar as leis gerais que permitem apreender a natureza e eliminar os discursos éticos e religiosos.
e) apresentar a dinâmica presente entre os fenômenos naturais e impor limites aos debates acadêmicos.