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Julia
Questão 1 Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias, ...
Questão 1
Quando analisamos nossos pensamentos
ou ideias, por mais complexos e sublimes
que sejam, sempre descobrimos que se resolvem
em ideias simples que são cópias de
uma sensação ou sentimento anterior. Mesmo
as ideias que, à primeira vista, parecem
mais afastadas dessa origem mostram, a
um exame mais atento, ser derivadas dela.
Depreende-se desse excerto da obra de Hume
que o conhecimento tem a sua gênese na:
A
convicção inata.
B
dimensão apriorística.
C
elaboração do intelecto.
D
percepção dos sentidos.
E
realidade transcendental.
Questão 2
Nunca nos tornaremos matemáticos, por
exemplo, embora nossa memória possua
todas as demonstrações feitas por outros,
se nosso espírito não for capaz de resolver
toda espécie de problemas; não nos tornaríamos
filósofos, por ter lido todos os raciocínios
de Platão e Aristóteles, sem poder
formular um juízo sólido sobre o que nos é
proposto. Assim, de fato, pareceríamos ter
aprendido, não ciências, mas histórias.
DESCARTES. R. Regras para a orientação do espírito.
São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Em sua busca pelo saber verdadeiro, o autor
considera o conhecimento, de modo crítico,
como resultado da:
A
investigação de natureza empírica.
B
retomada da tradição intelectual.
C
imposição de valores ortodoxos.
D
autonomia do sujeito pensante.
E
liberdade do agente moral.
Questão 3
Todo o poder criativo da mente se reduz a
nada mais do que a faculdade de compor,
transpor, aumentar ou diminuir os materiais
que nos fornecem os sentidos e a
experiência. Quando pensamos em uma
montanha de ouro, não fazemos mais do
que juntar duas ideias consistentes, ouro
e montanha, que já conhecíamos. Podemos
conceber um cavalo virtuoso, porque somos
capazes de conceber a virtude a partir
de nossos próprios sentimentos, e podemos
unir a isso a figura e a forma de um
cavalo, animal que nos é familiar.
HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano.
São Paulo: Abril Cultural, 1995.
Hume estabelece um vínculo entre pensamento
e impressão ao considerar que:
A
os conteúdos das ideias no intelecto têm origem na sensação.
B
o espírito é capaz de classificar os dados da percepção sensível.
C
as ideias fracas resultam de experiências sensoriais determinadas pelo acaso.
D
os sentimentos ordenam como os pensamentos devem ser processados na memória.
E
as ideias têm como fonte específica o sentimento cujos dados são colhidos na empiria.
Questão 4
Ora, em todas as coisas ordenadas a algum
fim, é preciso haver algum dirigente, pelo
qual se atinja diretamente o devido fim.
Com efeito, um navio, que se move para
diversos lados pelo impulso dos ventos
contrários, não chegaria ao fim de destino,
se por indústria do piloto não fosse dirigido
ao porto; ora, tem o homem um fim,
para o qual se ordenam toda a sua vida e
ação. Acontece, porém, agirem os homens
de modos diversos em vista do fim, o que
a própria diversidade dos esforços e ações
humanas comprova. Portanto, precisa o
homem de um dirigente para o fim.
AQUINO. T. Do reino ou do governo dos homens: ao
rei do Chipre. Escritos políticos de São Tomás de
Aquino. Petrópolis: Vozes, 1995 (adaptado).
No trecho citado, Tomás de Aquino justifica
a monarquia como o regime de governo capaz de:
A
refrear os movimentos religiosos contestatórios.
B
promover a atuação da sociedade civil na vida política.
C
unir a sociedade tendo em vista a realização do bem comum.
D
reformar a religião por meio do retorno à tradição helenística.
E
dissociar a relação política entre os poderes temporal e espiritual.
Questão 5
Fui alimentado com as letras desde minha infância, e, por me terem persuadido de que
por meio delas podia-se adquirir um conhecimento claro e seguro de tudo o que é útil à
vida, tinha um imenso desejo de aprendê-las. Mas, assim que terminei todo esse ciclo de
estudos, no termo do qual se costuma ser acolhido nas fileiras dos doutos, mudei inteiramente
de opinião. Pois encontrava-me enredado em tantas dúvidas e erros, que me
parecia não ter tirado outro proveito, ao procurar instruir-me, senão o de ter descoberto
cada vez mais minha ignorância.
DESCARTES, R. Discurso do método. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
O relato em primeira pessoa que Descartes elaborou em seu Discurso do método acentua a dúvida
e a hesitação em relação ao saber, fato que denota a característica do espírito moderno de:
A
desconfiança da capacidade da razão humana.
B
conformismo com os dogmas da escolástica.
C
reação crítica aos saberes estabelecidos.
D
adequação da nova ciência com a antiga.
E
subordinação às instituições da época.
Questão 6
Os ídolos e as noções falsas que têm invadido a inteligência humana, criando nela fundas
raízes, ocupam a inteligência de tal modo que a verdade só pode ter dificuldade de acesso;
e não apenas isto: mas sim que, obtendo acesso, essas falsas noções hão de concorrer
com a restauração das ciências, e suscitarão para tal obra mil obstáculos, a menos que,
prevenidos os homens, se ponham em guarda contra elas, nos limites do possível.
BACON, F. Novo Organum. Buenos Aires: Ediciones Orbis, 1984.
Considerando a Teoria dos Idolos de Francis Bancon, podemos dizer que, de maneira geral,
os ídolos representam para o ser humano:
A
formas de falsificação da verdadeira teologia sagrada.
B
empecilhos para se conhecer a sabedoria dos antigos filósofos gregos.
C
a única maneira de se chegar ao conhecimento científico legítimo.
D
obstáculos que o impendem de atingir o verdadeiro conhecimento.
E
o principal motivo das certezas filosófico-científicas.
Questão 1 Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos e sublimes que sejam, sempre descobrimos que se resolvem em ideias simples que são cópias de uma sensação ou sentimento anterior. Mesmo as ideias que, à primeira vista, parecem mais afastadas dessa origem mostram, a um exame mais atento, ser derivadas dela. Depreende-se desse excerto da obra de Hume que o conhecimento tem a sua gênese na: A convicção inata. B dimensão apriorística. C elaboração do intelecto. D percepção dos sentidos. E realidade transcendental.
Questão 2 Nunca nos tornaremos matemáticos, por exemplo, embora nossa memória possua todas as demonstrações feitas por outros, se nosso espírito não for capaz de resolver toda espécie de problemas; não nos tornaríamos filósofos, por ter lido todos os raciocínios de Platão e Aristóteles, sem poder formular um juízo sólido sobre o que nos é proposto. Assim, de fato, pareceríamos ter aprendido, não ciências, mas histórias. DESCARTES. R. Regras para a orientação do espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999. Em sua busca pelo saber verdadeiro, o autor considera o conhecimento, de modo crítico, como resultado da: A investigação de natureza empírica. B retomada da tradição intelectual. C imposição de valores ortodoxos. D autonomia do sujeito pensante. E liberdade do agente moral.
Questão 3 Todo o poder criativo da mente se reduz a nada mais do que a faculdade de compor, transpor, aumentar ou diminuir os materiais que nos fornecem os sentidos e a experiência. Quando pensamos em uma montanha de ouro, não fazemos mais do que juntar duas ideias consistentes, ouro e montanha, que já conhecíamos. Podemos conceber um cavalo virtuoso, porque somos capazes de conceber a virtude a partir de nossos próprios sentimentos, e podemos unir a isso a figura e a forma de um cavalo, animal que nos é familiar. HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1995. Hume estabelece um vínculo entre pensamento e impressão ao considerar que: A os conteúdos das ideias no intelecto têm origem na sensação. B o espírito é capaz de classificar os dados da percepção sensível. C as ideias fracas resultam de experiências sensoriais determinadas pelo acaso. D os sentimentos ordenam como os pensamentos devem ser processados na memória. E as ideias têm como fonte específica o sentimento cujos dados são colhidos na empiria.
Questão 4 Ora, em todas as coisas ordenadas a algum fim, é preciso haver algum dirigente, pelo qual se atinja diretamente o devido fim. Com efeito, um navio, que se move para diversos lados pelo impulso dos ventos contrários, não chegaria ao fim de destino, se por indústria do piloto não fosse dirigido ao porto; ora, tem o homem um fim, para o qual se ordenam toda a sua vida e ação. Acontece, porém, agirem os homens de modos diversos em vista do fim, o que a própria diversidade dos esforços e ações humanas comprova. Portanto, precisa o homem de um dirigente para o fim.
AQUINO. T. Do reino ou do governo dos homens: ao rei do Chipre. Escritos políticos de São Tomás de Aquino. Petrópolis: Vozes, 1995 (adaptado).
No trecho citado, Tomás de Aquino justifica a monarquia como o regime de governo capaz de: A refrear os movimentos religiosos contestatórios. B promover a atuação da sociedade civil na vida política. C unir a sociedade tendo em vista a realização do bem comum. D reformar a religião por meio do retorno à tradição helenística. E dissociar a relação política entre os poderes temporal e espiritual.
Questão 5 Fui alimentado com as letras desde minha infância, e, por me terem persuadido de que por meio delas podia-se adquirir um conhecimento claro e seguro de tudo o que é útil à vida, tinha um imenso desejo de aprendê-las. Mas, assim que terminei todo esse ciclo de estudos, no termo do qual se costuma ser acolhido nas fileiras dos doutos, mudei inteiramente de opinião. Pois encontrava-me enredado em tantas dúvidas e erros, que me parecia não ter tirado outro proveito, ao procurar instruir-me, senão o de ter descoberto cada vez mais minha ignorância.
DESCARTES, R. Discurso do método. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
O relato em primeira pessoa que Descartes elaborou em seu Discurso do método acentua a dúvida e a hesitação em relação ao saber, fato que denota a característica do espírito moderno de: A desconfiança da capacidade da razão humana. B conformismo com os dogmas da escolástica. C reação crítica aos saberes estabelecidos. D adequação da nova ciência com a antiga. E subordinação às instituições da época.
Questão 6 Os ídolos e as noções falsas que têm invadido a inteligência humana, criando nela fundas raízes, ocupam a inteligência de tal modo que a verdade só pode ter dificuldade de acesso; e não apenas isto: mas sim que, obtendo acesso, essas falsas noções hão de concorrer com a restauração das ciências, e suscitarão para tal obra mil obstáculos, a menos que, prevenidos os homens, se ponham em guarda contra elas, nos limites do possível.
BACON, F. Novo Organum. Buenos Aires: Ediciones Orbis, 1984.
Considerando a Teoria dos Idolos de Francis Bancon, podemos dizer que, de maneira geral, os ídolos representam para o ser humano: A formas de falsificação da verdadeira teologia sagrada. B empecilhos para se conhecer a sabedoria dos antigos filósofos gregos. C a única maneira de se chegar ao conhecimento científico legítimo. D obstáculos que o impendem de atingir o verdadeiro conhecimento. E o principal motivo das certezas filosófico-científicas.