A Rússia czarista
No final do século XIX, o Império Russo era o maior país do mundo (22 milhões de km²) e abrigava uma população de cerca de 160 milhões de habitantes, composta de dezenas de povos com línguas e costumes próprios.
O regime político era a monarquia absolutista, e todo o poder se concentrava nas mãos do czar. Ele nomeava e demitia ministros conforme sua vontade, censurava jornais e revistas e decidia em nome da nação. De 1613 a 1917, o Império Russo foi governado pelos czares da dinastia Romanov. O czar e sua família, a nobreza (os boiardos) e o clero ortodoxo possuíam enormes privilégios e eram donos da maior parte das terras russas.
A maioria da população do império vivia no campo. Uma parte desses camponeses era formada por arrendatários; já a maioria eram camponeses livres que, embora senhores, pagavam altos impostos. Eram eles os mais afetados pela pobreza, pelas doenças e pela falta de alimentos, pois os preços dos produtos agrícolas subiam com mais frequência.
Por isso, na Rússia czarista, houve a Rebelião Pugachev (1773-1775), que se tornou um importante movimento de luta contra o regime czarista da época.