Foi na segunda metade do século XVIII que apareceu no Brasil, como aconteceu nas colônias inglesas e espanholas do Novo Mundo, um senso mais agudo e mais generalizado de identidade individual no seio de alguns setores da oligarquia colonial de brancos nascidos em solo americano, que no Brasil era constituída em especial de senhores de engenho, de barões do gado e de outros “poderosos da terra” e, numa dimensão menor, de donos de minas, comerciantes, juízes e burocratas.(Leslie Bethell. “A Independência do Brasil”. In: Leslie Bethell (org). História da América Latina, 2004. Adaptado.)A experiência a que se refere o historiador, nesse excerto, corresponde
a) ao surgimento de reivindicações de autodeterminação política e econômica nas colônias da América.
b) à recolonização da América pelas metrópoles europeias com a retomada do controle pleno sobre os seus domínios.
c) à consolidação da independência política das colônias inglesas e ibéricas na América.
d) ao desenvolvimento de uma autoconsciência das classes subalternas em oposição aos interesses da elite colonial.
e) à crise do sistema colonial superada pelas metrópoles europeias por meio de reformas modernizadoras.