Foi provavelmente ainda em vida de Carlos Magno que os trovadores e menestréis começaram a exaltar nas suas canções e histórias o valor e afama do imperador e dos seus cavaleiros.
Essas canções e histórias pintavam então fielmente os costumes e tradições daqueles tempos. Mas foram correndo os anos. Morreram os cavaleiros; morreram os menestréis e trovadores que os cantaram. Outros menestréis foram surgindo – os quais sucederam aos velhos bardos – e também esses tomaram para tema predileto de suas trovas o Grande Imperador e seus doze paladinos.
Carlos Magno e seus cavaleiros. Adaptação de Pepita de Leão. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
O estudo da geopolítica da Europa medieval deve, obrigatoriamente, compreender a formação do Império Carolíngio e seu desenvolvimento, em uma perspectiva histórica.
A respeito deste império, nos quadros da formação histórica da Europa Ocidental na Idade Média, é correto afirmar que
Alternativas:
a)
o Império Carolíngio reorganizou-se administrativamente sob Carlos Magno, dividindo-se em autarquias independentes, de modo a deter as invasões muçulmanas a partir da Espanha.
Alternativa assinalada
b)
em seu reinado, Clóvis unificou o reino dos francos, consolidando um padrão de crescimento e apogeu deste reino a partir das conquistas de seu antecessor, Carlos Martel, no Século VII d.C.
c)
o Tratado de Verdun caracterizou-se por um cessar-fogo entre francos e muçulmanos, mediado pela Igreja Católica, após décadas de disputas pelo controle da região norte da Espanha (Marca de Espanha).
d)
as invasões normandas sobre o Império Carolíngio tornaram necessário centralizar progressivamente o controle político e militar do reino, sob a liderança de Pepino, o Breve.
e)
após o reinado de Luís, o Piedoso, o Império Carolíngio dividiu-se em três regiões autônomas, mas que partilhavam os mesmos hábitos sociais e culturais.