O que caracteriza esse período são as relações de dominação que se estabeleceram entre, de um lado os senhores de terras e, de outro, aqueles que nelas trabalhavam e mesmo os que habitavam nas proximidades dos centros de poder senhoriais. Essas relações, que chamaremos de “dominação senhorial”, possuíam uma dimensão econômica: as obrigações monetárias ou em forma de serviço que eram devidas pelos camponeses dependentes aos senhores em troca do direito de explorarem parcelas de terras cedidas por estes últimos.
SILVA, M. C. História Medieval. São Paulo: Contexto, 2020. p. 43-44.
A partir da análise do texto, é possível afirmar que entre tais obrigações que os servos possuíam
A
existia a corveia, que consistia no trabalho compulsório não remunerado nas terras do manso senhorial.
B
havia a talha, que correspondia à entrega de parte da produção do manso servil para a Igreja Católica.
C
estavam as banalidades, que contemplavam o pagamento pelo uso de utensílios coletivos do manso servil.
D
foi criado o tostão de Pedro, impostos pagos para financiar a construção de espaços comuns no feudo.
E
surgiu a mão morta, que impunha o pagamento dos servos para continuarem vivendo no feudo após a morte do senhor feudal.