O acrônimo ELF (English as a lingua franca) - ou ILF, em português, tem sido adotado por um conjunto de pesquisadores que se alinham teoricamente à visão de que a língua inglesa é hoje utilizada majoritariamente em situações envolvendo falantes de diferentes línguas maternas e não exclusivamente em interações que tenham como interlocutores privilegiados os falantes nativos. Esses pesquisadores defendem que as interações em inglês (nas quais são empregados recursos linguísticos e pragmáticos que tornam a referência a falantes nativos subalterna ao alcance satisfatório de seus propósitos comunicativos) configuram um novo fenômeno sociolinguístico [...] Assim, a variabilidade do ILF é definida pelas diversas interações e diferentes usos da língua que podem ocorrer em inúmeras situações comunicativas. Contribuindo com tal entendimento, Berns (2011) também reconhece que 'língua franca' é o uso que se faz da língua e, dessa forma, não deve ser considerada uma variedade. De acordo com a pesquisadora, língua franca é um construto abstrato. Ela não é reconhecida de um modo particular que podemos afirmar que tenha determinada forma, pois será sempre diferente para aqueles que a usarem” (Gimenez et al., 2015, p. 594)
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O conceito de inglês como língua franca implica o acolhimento do professor de diferentes formas de falar a língua inglesa, pois
Alternativas:
a)
é importante que os estudantes mantenham sua língua materna na comunicação.
b)
deve-se abordar as variedades do inglês britânico e norte-americano como principais.
c)
cada localidade tem suas diferentes regras gramaticais e variedades linguísticas.
d)
na comunicação em língua inglesa os estudantes devem buscam a imitação dos falantes nativos
e)
desloca-se da ideia de que há um modelo ideal de falante, normalmente o nativo.