Sobre o texto "O Homem de Areia", de Ernst Theodor Amadeus Hoffmann, responda às questões:

1. O narrador da história, Natanael, conta um episódio de sua infância que o teria marcado para sempre.
a) Como era a relação do narrador com o pai?
b) Por que o momento posterior ao jantar era especial para a família?
c) O que frequentemente interrompia esse momento para a família?

2. O garoto ouve duas versões sobre o Homem de Areia:uma da mãe e outra da ama-seca de sua irmã.
a) O que era essa figura folclórica, segundo a mãe?
b) E segundo a ama-seca?
c) Leia a nota do glossario e compare-a com as duas versões, a da mãe e a da ama-seca. Quais são mais parecidas entre si? Qual é mais diferente? Por quê?

3. Depois que a mãe diz que o Homem de Areia está chegando e todos vão se deitar, Natanael ouve barulhos de alguém subindo a escada e abrindo o escritório de seu pai.
a) Quem ele imagina que seja?
b) Até esse momento, como ele imaginava a figura do Homem de Areia?
c) O que o intrigava nessas visitas noturnas?
d) Que sentimento essas visitas causavam no narrador?

4. Releia esse trecho: "Ele tinha aberto para mim o caminho do fantástico, do extraordinário, que tal facilmente domina a imaginação infantil".
Explique essa afirmação do narrador, levando em conta o contexto.

5. O narrador arquiteta um plano para poder ver como era o Homem de Areia: esconder-se no escritório do pai.
a) O que Natanael descobriu?
b) Ao ver um personagem humano no lugar do Homem de Areia, o garoto se tranquilizou? Por quê?

6. No interior do escritório, o pai do narrador e o suposto Homem de Areia iniciam algumas atividades que parecem estranhas ao menino.
a) O que ele acha estranho nessas atividades? Justifique sua resposta com elementos do texto.
b) Que mudanças o garoto nota no pai durante essas atividades?

7. Em certo momento, Coppelius começa a martelar as imagens que tira da fumaça com a tenaz incandescente. O narrador diz: "Pareceu-me ver rostos humanos à sua volta, rostos sem olhos: no lugar deles havia medonhos buracos negros". E Coppelius diz: "Que venham os olhos!".
a) Que relação essa cena tem com a lenda do Homem de Areia?
b) Que sentimento Natanael deve ter tido nesse momento?

8. Ao descobrir que Natanael estava escondido no escritório, Coppelius diz: "Agora, sim, nós temos olhos, olhos, um belo par de olhos de menino". E tirou brasas do fogo para jogar nos olhos do garoto.
a) O que impediu que isso fosse feito?
b) Nesse episódio, que relação parece ter o pai do garoto com Coppelius? Justifique sua resposta com elementos do texto.

9. Coppelius atende ao pedido do pai de Natanael e diz: "Está bem, que o menino tenha olhos com que chorar a sua sina pelo mundo afora". Por esse comentário de Coppelius, deduza: Que tipo de futuro ele prevê para o menino?

Question

Sobre o texto "O Homem de Areia", de Ernst Theodor Amadeus Hoffmann, responda às questões:

1. O narrador da história, Natanael, conta um episódio de sua infância que o teria marcado para sempre.
a) Como era a relação do narrador com o pai?
b) Por que o momento posterior ao jantar era especial para a família?
c) O que frequentemente interrompia esse momento para a família?

2. O garoto ouve duas versões sobre o Homem de Areia:uma da mãe e outra da ama-seca de sua irmã.
a) O que era essa figura folclórica, segundo a mãe?
b) E segundo a ama-seca?
c) Leia a nota do glossario e compare-a com as duas versões, a da mãe e a da ama-seca. Quais são mais parecidas entre si? Qual é mais diferente? Por quê?

3. Depois que a mãe diz que o Homem de Areia está chegando e todos vão se deitar, Natanael ouve barulhos de alguém subindo a escada e abrindo o escritório de seu pai.
a) Quem ele imagina que seja?
b) Até esse momento, como ele imaginava a figura do Homem de Areia?
c) O que o intrigava nessas visitas noturnas?
d) Que sentimento essas visitas causavam no narrador?

4. Releia esse trecho: "Ele tinha aberto para mim o caminho do fantástico, do extraordinário, que tal facilmente domina a imaginação infantil".
Explique essa afirmação do narrador, levando em conta o contexto.

5. O narrador arquiteta um plano para poder ver como era o Homem de Areia: esconder-se no escritório do pai.
a) O que Natanael descobriu?
b) Ao ver um personagem humano no lugar do Homem de Areia, o garoto se tranquilizou? Por quê?

6. No interior do escritório, o pai do narrador e o suposto Homem de Areia iniciam algumas atividades que parecem estranhas ao menino.
a) O que ele acha estranho nessas atividades? Justifique sua resposta com elementos do texto.
b) Que mudanças o garoto nota no pai durante essas atividades?

7. Em certo momento, Coppelius começa a martelar as imagens que tira da fumaça com a tenaz incandescente. O narrador diz: "Pareceu-me ver rostos humanos à sua volta, rostos sem olhos: no lugar deles havia medonhos buracos negros". E Coppelius diz: "Que venham os olhos!".
a) Que relação essa cena tem com a lenda do Homem de Areia?
b) Que sentimento Natanael deve ter tido nesse momento?

8. Ao descobrir que Natanael estava escondido no escritório, Coppelius diz: "Agora, sim, nós temos olhos, olhos, um belo par de olhos de menino". E tirou brasas do fogo para jogar nos olhos do garoto.
a) O que impediu que isso fosse feito?
b) Nesse episódio, que relação parece ter o pai do garoto com Coppelius? Justifique sua resposta com elementos do texto.

9. Coppelius atende ao pedido do pai de Natanael e diz: "Está bem, que o menino tenha olhos com que chorar a sua sina pelo mundo afora". Por esse comentário de Coppelius, deduza: Que tipo de futuro ele prevê para o menino?

Accepted Answer

### Respostas:

#### 1. O narrador da história, Natanael, conta um episódio de sua infância que o teria marcado para sempre.
**a) Como era a relação do narrador com o pai?**
A relação de Natanael com seu pai era afetuosa e próxima, mas também marcada por um certo mistério e temor devido às atividades secretas do pai.

**b) Por que o momento posterior ao jantar era especial para a família?**
O momento posterior ao jantar era especial porque era quando a família se reunia para conversas e atividades conjuntas, criando um ambiente de intimidade e união.

**c) O que frequentemente interrompia esse momento para a família?**
Frequentemente, as visitas noturnas de Coppelius interrompiam esse momento especial, levando o pai de Natanael a se retirar para o escritório.

#### 2. O garoto ouve duas versões sobre o Homem de Areia: uma da mãe e outra da ama-seca de sua irmã.
**a) O que era essa figura folclórica, segundo a mãe?**
Segundo a mãe, o Homem de Areia era apenas uma lenda usada para assustar crianças, dizendo que ele jogava areia nos olhos das crianças que não queriam dormir, fazendo-os cair e arrancando seus olhos.

**b) E segundo a ama-seca?**
Segundo a ama-seca, o Homem de Areia era uma figura muito mais sinistra e real, um ser que realmente arrancava os olhos das crianças e os levava para alimentar seus filhos na lua.

**c) Leia a nota do glossário e compare-a com as duas versões, a da mãe e a da ama-seca. Quais são mais parecidas entre si? Qual é mais diferente? Por quê?**
A versão da mãe é mais parecida com a nota do glossário, pois trata o Homem de Areia como uma figura folclórica usada para assustar crianças desobedientes. A versão da ama-seca é mais diferente porque adiciona elementos de terror e realidade à figura, tornando-a uma ameaça concreta.

#### 3. Depois que a mãe diz que o Homem de Areia está chegando e todos vão se deitar, Natanael ouve barulhos de alguém subindo a escada e abrindo o escritório de seu pai.
**a) Quem ele imagina que seja?**
Ele imagina que seja o próprio Homem de Areia.

**b) Até esse momento, como ele imaginava a figura do Homem de Areia?**
Até esse momento, ele imaginava o Homem de Areia como uma figura monstruosa e aterrorizante, que vinha arrancar os olhos das crianças.

**c) O que o intrigava nessas visitas noturnas?**
O que o intrigava era o segredo em torno dessas visitas e o fato de seu pai parecer tão perturbado e misterioso após elas.

**d) Que sentimento essas visitas causavam no narrador?**
Essas visitas causavam um profundo medo e ansiedade no narrador, além de uma curiosidade intensa sobre a verdadeira identidade do Homem de Areia.

#### 4. Releia esse trecho: "Ele tinha aberto para mim o caminho do fantástico, do extraordinário, que tal facilmente domina a imaginação infantil".
**Explique essa afirmação do narrador, levando em conta o contexto.**
Essa afirmação indica que o narrador, desde cedo, foi exposto a histórias e eventos que alimentaram sua imaginação e o fascínio pelo sobrenatural e o extraordinário. As histórias sobre o Homem de Areia e as atividades misteriosas de seu pai abriram caminho para que ele fosse dominado por fantasias e medos intensos, típicos da imaginação infantil.

#### 5. O narrador arquiteta um plano para poder ver como era o Homem de Areia: esconder-se no escritório do pai.
**a) O que Natanael descobriu?**
Natanael descobriu que o Homem de Areia era, na verdade, Coppelius, um velho amigo de seu pai, que realizava estranhas experiências alquímicas no escritório.

**b) Ao ver um personagem humano no lugar do Homem de Areia, o garoto se tranquilizou? Por quê?**
Não, ele não se tranquilizou. Ver Coppelius apenas aumentou seu medo, pois o homem parecia ainda mais sinistro e ameaçador do que ele imaginava o Homem de Areia.

#### 6. No interior do escritório, o pai do narrador e o suposto Homem de Areia iniciam algumas atividades que parecem estranhas ao menino.
**a) O que ele acha estranho nessas atividades? Justifique sua resposta com elementos do texto.**
Ele acha estranho o comportamento de Coppelius, que manipula ferramentas e substâncias de maneira ameaçadora, e o fato de seu pai parecer submisso e assustado na presença de Coppelius. Essas atividades envolvem elementos de alquimia e manipulação de fogo, que parecem rituais macabros aos olhos do menino.

**b) Que mudanças o garoto nota no pai durante essas atividades?**
O garoto nota que seu pai parece nervoso, submisso e amedrontado na presença de Coppelius, o que contrasta com a imagem normalmente calma e autoritária que ele tinha dele.

#### 7. Em certo momento, Coppelius começa a martelar as imagens que tira da fumaça com a tenaz incandescente. O narrador diz: "Pareceu-me ver rostos humanos à sua volta, rostos sem olhos: no lugar deles havia medonhos buracos negros". E Coppelius diz: "Que venham os olhos!".
**a) Que relação essa cena tem com a lenda do Homem de Areia?**
A cena reforça a lenda do Homem de Areia, que supostamente arrancava os olhos das crianças. As ações de Coppelius, ao manipular rostos sem olhos, concretizam o medo de Natanael de perder seus próprios olhos.

**b) Que sentimento Natanael deve ter tido nesse momento?**
Natanael deve ter sentido um terror absoluto e uma sensação de impotência, vendo seus piores medos se materializarem diante de seus olhos.

#### 8. Ao descobrir que Natanael estava escondido no escritório, Coppelius diz: "Agora, sim, nós temos olhos, olhos, um belo par de olhos de menino". E tirou brasas do fogo para jogar nos olhos do garoto.
**a) O que impediu que isso fosse feito?**
O pai de Natanael implorou a Coppelius para poupar o menino, prometendo que ele não contaria nada sobre o que viu.

**b) Nesse episódio, que relação parece ter o pai do garoto com Coppelius? Justifique sua resposta com elementos do texto.**
A relação parece ser de submissão e medo. O pai de Natanael parece estar sob o controle de Coppelius, obedecendo suas ordens e temendo suas ações. Isso é evidenciado pelo desespero do pai ao implorar pela vida e segurança do filho.

#### 9. Coppelius atende ao pedido do pai de Natanael e diz: "Está bem, que o menino tenha olhos com que chorar a sua sina pelo mundo afora". Por esse comentário de Coppelius, deduza: Que tipo de futuro ele prevê para o menino?
Coppelius prevê um futuro triste e cheio de sofrimento para Natanael, insinuando que ele viverá uma vida marcada por dor e infortúnio, onde seus olhos servirão apenas para chorar sua desgraça.