O excerto a seguir faz parte do soneto “A um poeta”, escrito por Olavo Bilac, um dos expoentes do Parnasianismo no Brasil.Longe do estéril turbilhão da rua,Beneditino escreve! No aconchegoDo claustro, na paciência e no sossego,Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua!Mas que na forma se disfarce o empregoDo esforço: e trama viva se construaDe tal modo, que a imagem fique nuaRica mas sóbria, como um templo grego[…]Fonte: BILAC, Olavo. A um poeta. In: Tarde. Disponível em: <http://www.luso-poemas.net/modules/news03/article.php?storyid=504>. Acesso em: 20 set. 14.O poema tematiza, de modo central, algumas características da estética parnasiana, quais sejam: Mas que na forma se disfarce o empregoDo esforço: e trama viva se construaDe tal modo, que a imagem fique nuaRica mas sóbria, como um templo grego[…]Fonte: BILAC, Olavo. A um poeta. In: Tarde. Disponível em: <http://www.luso-poemas.net/modules/news03/article.php?storyid=504>. Acesso em: 20 set. 14.O poema tematiza, de modo central, algumas características da estética parnasiana, quais sejam:
a) a impessoalidade e a objetividade no tratamento da realidade.
b) o emprego de linguagem rebuscada e a preferência por formas fixas.
c) a exploração da mitologia grega e da cultura clássica, que se manifestam na comparação da arte a um templo grego (segunda estrofe).
d) a valorização da estética e a busca da perfeição formal, exprimindo o fazer poético no verso Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua!.
e) a valorização da subjetividade e da emoção, em oposição ao racionalismo.